
Thálef Santos*
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A Polícia Civil concluiu a partir da autópsia do corpo do motociclista Bruno Andrade, de 21 anos, que ele não morreu por lesão de arma de fogo. O delegado Francisco Costa, o Barêtta, coordenador do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), confirmou que a vítima faleceu devido aos ferimentos causados pela queda do veículo.
Bruno morreu na manhã de segunda-feira (8), na avenida Poti, região da Santa Maria da Codipi, zona Norte de Teresina. Segundo os familiares, ele voltava de um teste demissional. Testemunhas relataram que o jovem foi perseguido antes de perder o controle da moto. A Polícia Militar encontrou cápsulas de arma de fogo na região onde estava o corpo, por isso surgiu a suspeita de morte por tiro.
A Perícia Criminal, no momento que atendei a ocorrência, encontrou perfurações nas costas e na cabeça da vítima, mas aguardava os exames detalhados no Instituto Médico Legal (IML) para determinar a causa da morte.
Apesar de ter essa passagem pela polícia, familiares relataram que ele não relatava ameaças e trabalhava ajudando nos caminhões de coleta de lixo. A vítima tem um filho de dois anos, que é criado pelos avôs paternos.
Atualmente, a vítima trabalhava como auxiliar na coleta de lixo da cidade no turno da noite. Ele foi com o pai às 6h20, cada um em sua moto, até o local de realizar exame médico no Centro de Teresina para realizar a demissão do cargo. De lá, o pai foi ao trabalho em um cemitério no bairro Promorar, zona Sul, e o filho retornava para casa quando o acidente aconteceu.
*Sob supervisão da jornalista Carlienne Carpaso.