Isadora Cavalcante e Anielle Brandão/TV CLUBE
isadora.cavalcante@tvclube.com.br
A servidora pública Sávia Barros comemorou o presente de Dia das Mães, no último domingo (14), em dose dupla. O seu caçula, Júlio, nasceu de parto natural na cama da sua avó materna, Maju, exatamente na data comemorativa.
Os planos eram esperar as contrações normais e ir à maternidade, como aconteceu no nascimento do seu primeiro filho, Murilo. No entanto, a mamãe não contava com a pressa do caçula Júlio e a intensidade do seu parto, que aconteceu em menos de uma hora.
“Era um domingo normal, do Dia das Mães, mas quando foi umas 16h fui ao banheiro e senti ‘um molhado a mais’, contatei a equipe de enfermeiros. Em cinco minutinhos a cólica tinha aumentado bastante, muito forte. A Bruna Sepúlveda, a enfermeira obstetra, fez o toque e me deu duas opções: que eu parisse em casa ou no carro, pois estava muito próximo”, conta a mamãe.
Sávia relata que os primeiros 10 minutos foram muito fortes, mas foi relaxando com a ajuda das profissionais e do seu esposo, que estava ao seu lado todo instante. “Fui cheirando os óleos de lavanda da Bruna, minha mãe já estava organizando as coisas para levar os meninos e a casa estava cheia de gente. Os outros 10 minutos eu já fui parindo, foi tudo muito rápido”, destacou a servidora.
“Eu sempre vi o parto como uma coisa muito natural da mulher, que deixa a gente mais forte, que acredita na força que tem. Foi um momento mágico e me deixou mais forte ainda para levar para a maternidade”, destacou a mamãe Sávia.
A vovó Malu, que organizava tudo na cozinha, levou um susto ao ouvir os gritos da enfermeira avisando que seu neto já havia nascido. “Quando penso, a Bruna veio lá de dentro gritando ‘preciso de toalhas limpas que o neném nasceu’, então eu comecei a chorar. Achei que foi muito rápido, desde a hora que ela começou a sentir dores ao parto”.
A enfermeira obstetra, Bruna Sepúlveda, disse que toda a família de Sávia estava tranquila, com a certeza que o parto iria ocorrer bem. “Quando eu a examinei, ela estava realmente em período expulsivo, que é quando a mulher está com 10 cm de dilatação, e o bebê está em uma posição baixa, ou seja, ela já iria começar, em pouco tempo, sentir a vontade de fazer força”, pontua a profissional.
“Nesse momento, é quando precisamos nos colocar em um lugar de muita humildade enquanto profissional, então, como enfermeira obstetra, meu lugar ali era passar calma e tranquilidade e permitir que a mãe viva esse momento em paz”, destacou a enfermeira.
Os pais do Júlio ainda chegaram a ir na maternidade, pois a mãe e filho ainda estavam ligados pelo cordão umbilical, que foi cordato em ambiente estéril, para a segurança de ambos. Agora, Sávia e Júlio curtem a presença um do outro de pertinho e deixam marcado esse dia das mães.
*Estagiário sob supervisão da jornalista Carlienne Carpaso
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