
Isadora Cavalcante*
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A Polícia Militar do Piauí conduziu dois suspeitos de terem envolvimento no assassinato de Acerlino de Carvalho Silva, de 29 anos, na noite de terça-feira (23), para a Central de Flagrantes de Parnaíba. No entanto, os homens não permaneceram presos devido à ausência de indícios suficientes para determinar, neste momento, a autoria do crime.
O delegado plantonista da Central de Flagrantes de Parnaíba informou ao Portal ClubeNews que na apresentação dos suspeitos “não estavam presentes os requisitos para lavratura do auto de prisão em flagrante”.
“Não foram constatados indícios suficientes de autoria e materialidade, bem como a tipicidade processual (art. 302 do CPP). Logo, foi instaurado inquérito por portaria e remetidos os elementos de informação para DHTL Parnaíba (Delegacia de Homicídios, Tráfico de Drogas e Latrocínio de Parnaíba)”, destacou.
O Portal ClubeNews apurou que um dos homens presos foi apontado à Polícia Militar por testemunhas por levar a vítima ao local do crime e o outro era o piloto da moto usada na perseguição. O terceiro homem, apontado como o autor dos disparos que matou Arcelino, não chegou a ser preso.
As testemunhas, segundo apurou a equipe de reportagem, teriam se recusado a ir à delegacia por medo de represália, já que os suspeitos compõem uma facção criminosa da cidade.
O Crime
Um homem foi perseguido e assassinado a tiros, por volta das 21h da segunda-feira (22), na cidade de Parnaíba, litoral do Piauí. Uma câmara de segurança registrou o momento exato da perseguição e assassinato da vítima.
O comandante da Polícia Militar de Parnaíba, tenente-coronel Erisvaldo Viana, informou que a vítima, antes de ser morta, cometeu assaltos na cidade e possuía o vulgo de “patati patata”.
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Estagiário sob supervisão da jornalista Carlienne Carpaso