28 de julho de 2025

Jovem que fingia vender material de construção para aplicar golpe do pix fez mais de 10 vítimas

Redação

Publicado em 30/05/2023 16:51

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Jovem aplicou o golpe do pix em mais de 10 pessoas. (Foto: reprodução)

A Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI) já identificou pelo menos 15 vítimas – entre pessoas físicas e jurídicas – que caíram no golpe de um jovem que fingia ser vendedor, gerente e até donos de lojas de material de construção em Teresina.

Esse mesmo jovem – identificado como Paulo Victor – ganhou repercussão nacional ao tentar aplicar um golpe do pix e receber uma pizza e um refrigerantes falsos na capital piauiense em julho de 2022.

O delegado Humberto Mácola, da DRCI, relatou à Rádio ClubeNews FM, que após divulgar a prisão, que aconteceu nesta terça-feira (30), outras vítimas já buscaram a polícia civil denunciando o rapaz.

“Nós já temos cerca de 10 vítimas identificadas. Algumas já estão aparecendo porque viram as reportagens, dizendo que caíram também. Em relação a lojas, pelo menos cinco foram vítimas. O interessante é o modo como esse crime despertou na mente dele. Conversando com uma vizinha, ela contou que caiu nesse golpe. Isso no começo do ano. A vizinha explicou como tinha caído e, observando, pediu para explicar melhor, aprendeu e aplicou o mesmo golpe”, disse o delegado.

Segundo o delegado, o jovem criava vários perfis nas redes sociais para atrair vítimas que buscam por material de construção para construir e reformar casas.

“Ele criava vários perfis falsos com a imagem de várias empresas aleatórias. No momento das ligações, ele se passava, às vezes, até por proprietário, gerente das lojas. O atendimento era feito por telefone ou WhatsApp. Ele dizia que o nome dele era outro, logicamente. No momento que ele tinha a credibilidade da vítima, ela transferia o valor e ele conseguia obter a vantagem ilícita”, conta.

Durante a prisão, Paulo Victor chegou a dizer que se arrependeu e que não iria mais repetir o crime. O jovem deverá ser indiciado pelos crimes de estelionato na modalidade virtual utilizando a internet como meio, além da possibilidade de responder por falsidade ideológica.

“Ele estava ciente do crime que tinha cometido, e relatou que ano passado aquilo tinha sido uma brincadeira. Ele falou que está arrependido e disse que não vai fazer mais nada”, relatou o delegado.

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