O serviço de abastecimento de água de Teresina deve ficar mais caro a partir deste mês de junho. O reajuste chega a 12,83% para a zona urbana, sob responsabilidade da Águas de Teresina, e de 4% à zona rural, gerida pela Agespisa.
O diretor-presidente da Agência Municipal de Regulação de Serviços Públicos de Teresina (Arsete), Adolfo Nunes, disse que a empresa Águas de Teresina – responsável pela captação, tratamento e distribuição da água na capital – argumentou que os custos para a manutenção do serviço aumentaram.
“É uma fórmula simples, porque você utiliza energia elétrica, produtos químicos e os administráveis, que são gastos com a administração e os salários. Os produtos são para fazer os tratamentos para que a água chegue potável e a energia é para as bombas que fazem a captação da água”, disse o diretor-presidente.
Adolfo ressaltou que “essa fórmula é anual. Todos os anos se leva em consideração esses reajustes e, naturalmente, a empresa Águas de Teresina solicita com base na evolução dos preços desses produtos”, explicou.
Os reajustes devem começar a valer a partir do dia 28 de junho. A última alteração nos preços cobrados pela Agespisa ocorreu em 2018. De acordo com Adolfo Nunes, a empresa realizou serviços de manutenção em localidades da zona rural, gerando o aumento das despesas e, consequentemente, na elevação da tarifa.
“Foi feito o atendimento de água abrangendo as localidades na Cerâmica Cil, Usina Santa, Taboca, Fazenda Real, Boa Hora, Jordânia, Torrôes, Santa Helena, Salobro, Dandara dos Cocais, Dilma Rousseff e mais um investimento muito vultoso na estação de tratamento no Tancredo Neves, no sistema de biodigestão”, finalizou.
