
A Agespisa enviou, nesta quarta-feira (06), para a gerência de São Raimundo Nonato, duas bombas de alta potência que vão ajudar na regularização do abastecimento de água da cidade, prejudicado durante o apagão nacional de energia elétrica que queimou os dois equipamentos. Algumas famílias estão há mais de 20 dias sem água.
Conforme a Agespisa, “a equipe da empresa na cidade já está pronta para realizar o serviço. Cada bomba tem a potência de 125 CVs , capaz de retirar do poço até 90 mil litros de água por hora”.
“São bombas de alta potência que a gente não consegue encontrar no mercado. Para comprar uma bomba dessas, precisamos pedir na fábrica e encaminhar todas as especificações do poço onde será instalada. São fabricadas sob medida e poucas empresas trabalham com elas. Leva tempo. Por isso, tivemos que recuperar no nosso próprio parque eletromecânico”, explica o diretor de Gestão Operacional e Manutenção da Agespisa, Leonardo Sousa.
Além dos dois equipamentos que foram recuperados e estão sendo encaminhados para São Raimundo Nonato, o presidente da Agespisa, José Santana, autorizou a compra de duas novas bombas que ficarão de reserva para o caso de necessidade.
A empresa adquiriu, também, dois novos equipamentos que serão instalados no flutuante da barragem Petrônio Portella para aumentar o volume de água captado naquele manancial. Paralelamente a isso, está em andamento outra ação que é a realocação do flutuante da barragem para uma posição mais apropriada, a fim de garantir que ele esteja posicionado em um ponto com maior volume de água e mais facilidade de operação.
DECISÃO JUDICIAL
O Ministério Público do Piauí, por meio da 2ª Promotoria de Justiça de São Raimundo Nonato, conseguiu uma decisão judicial para que a Agespisa regularize o fornecimento de água no município de São Raimundo Nonato. A decisão foi proferida no dia 05 de setembro.
O Poder Judiciário acatou o pedido do Ministério Público Estadual e determinou que a Agespisa regularize, no prazo de 10 dias, o fornecimento de água à população local, realizando as obras necessárias para a redução dos riscos de desabastecimento, bem como para melhorar a qualidade da água fornecida na cidade, devendo, enquanto e sempre que houver interrupção, custear serviços de carros pipa em benefício da população desabastecida, sob pena de multa diária que fixo em R$ 5.000,00, inicialmente limitada a R$ 100.00,00.
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