26 de julho de 2025

Piauí é o 2º estado com maior crescimento de investimento em renda fixa, diz pesquisa

Redação

Publicado em 28/09/2023 21:20

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Investimento em renda fixa (Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil)

O Piauí é o segundo estado do Brasil com maior crescimento de investimentos em renda fixa, atingindo os 64%, conforme pesquisa elaborada pelo Santander Brasil, entre janeiro e junho deste ano.

Segundo o banco, os avanços nos aportes em Certificados de Depósitos Bancários (CDBs) e letras ficaram abaixo somente de Sergipe, que registrou 77%.

A renda variável, por sua vez, caiu em 5%, enquanto o segmento de Tesouro Direto subiu 57%. O levantamento compara os investimentos realizados pelos clientes no primeiro semestre de 2023 e no mesmo período do ano passado.

No cenário nacional, mesmo com a taxa de juros permanecendo inalterada em 13,75%, investimentos ultraconservadores perderam espaço na carteira dos aplicadores neste primeiro semestre do ano.

Os títulos públicos, fundos DI e até a poupança cederam espaço para opções como CDBs, Letras de Crédito Imobiliário (LCIs), Letras de Crédito do Agronegócio (LCAs) e as Letras Imobiliárias Garantidas (LIGs).

A renda fixa – que engloba CDBs, LCIs, LCAs e LIGs – foi a categoria que mais cresceu no período nacionalmente (17%), saltando de 32% do total da carteira dos investidores, no primeiro semestre de 2022, para 37,5% de janeiro a junho de 2023.

“Os dados revelam maturidade dos investidores dispostos a correr um pouco mais de risco – além de uma menor liquidez – em troca de maiores retornos. Tudo isso sem renunciar à segurança oferecida pela Selic ainda em patamares bastante altos”, afirma Leonardo Siqueira, head de Investimentos do Santander Brasil.

Leonardo Siqueira, head de investimentos do banco (Foto: Divulgação/Santander)

Confira outros dados da pesquisa em âmbito nacional:

Certificados de Operações Estruturadas (COEs): avanço de 28% em 12 meses, mas com representatividade menor que a da renda fixa (5% do portfólio ao fim de junho deste ano);

Tesouro Direto e fundos de renda fixa (fundos DI): recuo de 2% e 14%, respectivamente;

Fundos multimercados, crédito privado e cambiais: queda de 9,15% para 6,36% do portfólio;

Fundos de renda variável: recuo de 2,06% para 1,26% do total;

Previdência: diminuição de 33,2% para 32,41%;

Ativos de crédito privado: queda de 1,29% para 1,02%;

Ações, fundos de índice (ETFs) e fundos imobiliários: redução de 4,12% para 3,45%;

Caderneta de poupança: diminuição de 20,94% para 19,72%.

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