
O Governo Federal definiu quantas novas vagas de medicina poderão ser abertas por faculdades privadas em cada estado nos próximos anos. O Piauí terá três novos cursos, com 180 vagas, e 96 municípios aptos. As informações foram divulgadas no Diário Oficial da União (DOU), na quarta-feira (4).
O estado da Bahia lidera com 900 vagas, seguido por São Paulo, com 780. No total, poderão ser abertas até 5.700 vagas, distribuídas em, no máximo, 95 novos cursos. A instalação nos municípios será definida previamente pelo Governo.
No caso do Acre, Sergipe, Tocantins e do Distrito Federal, nenhuma região atendeu aos critérios listados acima para justificar a abertura de novos cursos.
Confira o total de novos cursos e vagas que as faculdades privadas poderão abrir em cada unidade da federação e o número de municípios aptos:
- BA:15 cursos com 900 vagas em 257 municípios
- SP:13 cursos com 780 vagas em 145 municípios
- PA:11 cursos com 660 vagas em 126 municípios
- CE:10 cursos com 600 vagas em 97 municípios
- MA:9 cursos com 540 vagas em 109 municípios
- PE:7 cursos com 420 vagas em 120 municípios
- PR:4 cursos com 240 vagas em 143 municípios
- RS:4 cursos com 240 vagas em 186 municípios
- PI:3 cursos com 180 vagas em 96 municípios
- AL:2 cursos com 120 vagas em 32 municípios
- AM:2 cursos com 120 vagas em 17 municípios
- GO:2 cursos com 120 vagas em 43 municípios
- MG:2 cursos com 120 vagas em 82 municípios
- RN:2 cursos com 120 vagas em 62 municípios
- AP:1 curso com 60 vagas em 7 municípios
- ES:1 curso com 60 vagas em 29 municípios
- MS:1 curso com 60 vagas em 33 municípios
- MT:1 curso com 60 vagas em 19 municípios
- PB:1 curso com 60 vagas em 18 municípios
- RJ:1 curso com 60 vagas em 16 municípios
- RO:1 curso com 60 vagas em 9 municípios
- RR:1 curso com 60 vagas em 9 municípios
- SC:1 curso com 60 vagas em 64 municípios
Ensino privado
Em 2018, a gestão de Michel Temer congelou abertura de faculdades de medicina e de ampliação de vagas por 5 anos. Veto acabou em abril, mas empresas discordaram das regras do Ministério da Educação (MEC) e acionaram o Supremo Tribunal Federal (STF).
As empresas que atuam no ensino privado questionam no Supremo Tribunal Federal (STF) as regras impostas pelo Ministério da Educação. Em agosto, o ministro do STF Gilmar Mendes reforçou que limitar a criação de cursos de medicina apenas por chamamento público é uma prática constitucional.
O objetivo de definir limites para a autorização de novos cursos particulares de medicina é desconcentrar a oferta em determinadas regiões onde já estão saturados e assegurar a qualidade da formação médica no Brasil, atendendo também às necessidades do Programa Mais Médicos.
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