
A Associação dos Criadores de Camarão do Piauí (ACCP) se manifestou por nota, afirmando que a fazenda de criação de camarão, multada por captar ilegalmente a água na Lagoa do Portinho, não faz parte da ACCP. O fato ocorreu nesta quarta-feira (10), quando um homem, proprietário da fazenda, foi preso suspeito de crime ambiental em Parnaíba.
O presidente da ACCP, Santana Júnior, disse que a fazenda investigada após denúncias de moradores da região, tem cerca de 20 anos de fundação, foi construída de forma errada e não tem licença.
“A ACCP não é conivente com o esse tipo de crime, não temos conhecimento da situação de ocupação e atividades realizadas nesta fazenda e não compactuamos com quaisquer práticas ilegais do uso dos recursos naturais. A Secretaria do Meio Ambiente foi cirúrgica em fazer essa ação e nós aplaudimos”, afirmou.
Santana garantiu que todos os associados da ACCP procuram manter consonância com as Leis e Normas vigentes e todo o vínculo legal com os Órgãos Municipais, Estaduais e Federais do Meio Ambiente.
“Trabalhamos anos para fazer o plano de manejo na APA do Delta do Parnaíba, a gente anda de mão dada com o pessoal do Meio Ambiente, o certo é o certo e o errado é o errado e nesse caso está duplamente errado. Mantemos nossas licenças em dia e seguimos rigorosamente as resoluções do CONAMA e demais obrigações e nos colocamos à disposição para qualquer esclarecimento necessário junto a Semarh”, finalizou.
ENTENDA O CASO
Um homem foi preso suspeito fazer captação ilegal de água na Lagoa do Portinho, nesta quarta-feira (10), após a Polícia Civil do Piauí receber diversas denúncias de moradores sobre a atividade clandestina.
A ação foi realizada pela Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA) em conjunto com a Secretária do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (PI) e a fazenda que funcionava com criação de camarão,foi embargada e multada em R$ 1.010.500,00.
Durante a operação, foram encontrados tambores de óleo diesel usados na bomba de captação e um motor. Em vídeo divulgado pelo delegado Willame Moraes, da DPMA, é possível ver toda a estrutura utilizada no roubo de água.
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