Os professores da Universidade Estadual do Piauí (Uespi) realizaram uma manifestação durante a abertura do ano legislativo, na Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi), nesta segunda-feira (05).
Eles tentam acordo de reajuste salarial e melhores condições de trabalho com o governador Rafael Fonteles (PT), que fará a leitura da mensagem anual do Executivo no plenário da Alepi.
Os manifestantes também denunciam corte salarial dos dias parados devido ao movimento grevista, que iniciou no dia 2 de janeiro de 2024.
A professora Lucineide Barros, coordenadora-geral do Sindicato dos Docentes da Uespi (Adcesp), comenta que os professores também levaram uma mensagem para compartilhar na abertura do ano legislativo.
“Nós também estamos trazendo a nossa mensagem. A mensagem da Uespi, da greve, que clama por uma negociação, por condições de avançar e colocar fim à greve. Este é o nosso objetivo. Tivemos duas tentativas na semana passada. Infelizmente, o governo chega mais uma vez sem nenhuma proposta de reajuste. Diz que será decidido na Mesa de Negociação, e não convoca a mesa para se reunir. Os salários estão cortados”, disse a professora.
O sindicato também tem como pauta de negociação o projeto de Lei Complementar N°09/2023, enviado pelo governador Rafael Fonteles à Assembleia Legislativa, no final de 2023, de “alteração do Plano de Cargos, Carreira e Salário dos docentes”.
“O projeto de lei também sobrecarrega a jornada de trabalho de professores e professoras ao invés de promover novos concursos para suprir a demanda universitária”, diz o Adcesp.
INCÊNDIO NA UESPI
Um incêndio no setor de Patrimônio da Universidade Estadual do Piauí (Uespi) – Campus Torquato Neto – aconteceu nesta manhã de segunda-feira (05). O campus está localizado no bairro Pirajá, zona Norte de Teresina. O local atingido pelas chamas guardava o mobiliário e os computadores novos que seriam encaminhados aos departamentos. O espaço era uma espécie de almoxarifado.
“Hoje amanhecemos com a notícia de mais um incêndio na Universidade Estadual do Piauí, inclusive destruindo itens fundamentais para uma universidade que passa por tantos problemas. É necessária que esta mensagem seja aditivada. Pelo que a gente compreende, ela não se dirige ao povo do Piauí que precisa da Uespi, não se dirige aos professores e professoras da Uespi, não se dirige aos estudantes da Uespi”, lamentou Barros.
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