21 de agosto de 2025

Piauiense pede ajuda para mãe e irmã que moram no Rio Grande do Sul

Andressa Lopes

Publicado em 06/05/2024 21:22

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Antes e depois da enchente em São Leopoldo/ Foto: Redes Sociais

O educador físico piauiense, Matheus Rabelo, está pedindo ajuda através de suas redes sociais, para auxiliar a mãe, Flávia Bois, e a irmã que vivem em São Leopoldo, uma das cidades atingidas pelas fortes chuvas no Rio Grande do Sul.

O jovem contou que a mãe se mudou para o local em 2014, e lá ela tinha um salão de beleza, que era sua única fonte de renda, mas que acabou sendo destruída por conta da enchente.

Em entrevista ao Portal ClubeNews, Matheus contou que a mãe mora em um local próximo ao muro de contenção do rio, em uma casa de andar, e que na garagem da casa ficava o salão de beleza. Flávia conseguiu sair do local antes dele ser totalmente inundado. Confira o vídeo de como ficou a rua:

“O muro de contenção do rio estava com risco de romper, e o muro de contenção fica mais ou menos 50 metros da casa da minha mãe, e aí, se rompesse ali, naquele ponto, viria uma enxurrada para a casa dela. Aí ela teve que sair com urgência, ela só jogou algumas coisas mais leves para o segundo andar da casa, e levou poucas roupas, documento e a cachorra para casa do meu tio” frisou o jovem.

Durante a rápida ação, Matheus disse que a mãe presenciou uma verdadeira cena de guerra, e que além do caos instaurado pela enchente, havia pessoas saqueando as casas.

“Muita gente faleceu, infelizmente, muitos animais foram deixados para trás. Fora essas preocupações, oportunistas estão usando das casas vazias e entrando em casas pela janela e roubando, por exemplo, a casa da minha mãe pode ser assaltada pela janela do primeiro andar. Além de assaltar os barcos que estão sendo utilizados para resgate, e às vezes até os mantimentos que são transportados nesses barcos, algumas pessoas fazem resgate até armado para evitar esses assaltos” relata.

Apartamento que a irmã do Matheus mora/ Foto: Redes Sociais

Apesar da situação desesperadora, o educador físico conta que está agradecido por sua mãe, e irmã, que mora na mesma rua, terem conseguido se salvar, mas lamenta situação em que os municípios gaúchos se encontram.

Através das suas redes sociais, ele está organizando uma rifa, para ajudar a mãe a reconstruir a vida após essa tragédia.

“Mas é levantar as mãos para o céu, e agradecer a Deus por minha mãe tá viva, minha irmã tá viva, muitos não tiveram essa sorte, infelizmente. E o resto a gente corre atrás, mas lá a cena tá lamentável, então o apelo é pela ajuda, a ajuda da minha mãe no momento, para reconstruir a vida dela, porque com muito esforço ela construiu o que ela tinha e foi tomada dela desse jeito, e ajudar também outras famílias ” finalizou.

 

 


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