
Empresários e moradores do Centro de Teresina se uniram para denunciar os crescentes arrombamentos aos imóveis da região. Segundo levantamento dos lojistas, nos últimos anos, mais de 300 empresas fecharam as portas devido à insegurança.
Os empresários destacam que não aguentam mais a onda de arrombamentos no Centro da cidade. Mesmo investindo em segurança, Marcelo Area Leão, dono de uma rede de óticas, relata que todos os seus estabelecimentos já foram invadidos por assaltantes.
“No meu escritório, que é um escritório teoricamente bem seguro, mas eles conseguiram entrar, levar valores em dinheiro que a gente guardava para pagar os funcionários e levaram os computadores, celular e tudo mais. Temos muitas pessoas reclamando, muita gente fechando loja por conta dos arrombamentos”, detalha.
Os empresários, moradores e frequentadores do Centro se reuniram para fundar a “Associação SOS Centro”. O objetivo é chamar a atenção das autoridades, principalmente da segurança pública, para a situação enfrentada por eles.
O levantamento feito pela Associação SOS Centro aponta que nos últimos meses pelo menos 300 imóveis foram fechados. Os casarões antigos do Centro estão sem portões, com portas e janelas destruídas. Muitos dos criminosos invadem durante a noite e até mesmo usam o local como moradia.
OUTROS RELATOS
A empresária Lúcia Santos comenta que o consultório foi arrombado três vezes em uma semana, além de outros dias. “A gente, cansado disso, resolveu fazer o SOS Centro. Nós não estamos podendo trabalhar nem viver. Tem muita gente que mora no Centro. Essas pessoas estão acuadas, a partir de 18h não podem sair”, conta
A Elizabeth Freitas é dona de uma cafeteria na Avenida Antonino Freire, bem próxima ao Palácio de Karnak. Ela diz que já perdeu as contas de quantas vezes foi vítima de arrombamentos.
“É uma situação de insegurança total. Eles entram à tarde, entram à noite, arrombam, entram pelo teto. É uma carência muito grande. Eu não consigo mais nem botar ar-condicionado no meu estabelecimento, porque se eu colocar de dia, à noite eles levam. É uma situação insustentável”, explica a empresária.
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