FMS discute atendimento de pacientes do interior do Piauí em Teresina

O médico Ítalo Costa negou que a rede hospitalar da capital tenha barrado o atendimento a pacientes em tratamentos oncológico e nefrológico

Médico Italo Costa – Foto: Carlienne Carpaso

Pacientes provenientes de cidades do interior do Piauí estão com problemas para conseguir atendimentos especializados nos hospitais municipais de Teresina. Segundo o presidente da Fundação Municipal de Saúde (FMS), Ítalo Costa, a situação foi gerada pela alta demanda e a limitação de recursos para o custeio dos serviços.

Os representantes do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde do Estado do Piauí (Cosems) se reuniram, na sede da FMS, nesta segunda-feira (24), para discutir soluções sobre o bloqueio dos atendimentos.

Em entrevista à TV Clube, Ítalo Costa explicou que a reunião vai discutir a revisão da Programação Pactuada Integrada (PPI), feita em 2009 e revisada pela última vez em 2011. De acordo com o presidente da FMS, a PPI funciona como um teto financeiro para custear os atendimentos e procedimentos em Teresina.

“Os recursos são tripartites: União, Estado e município. Hoje, estamos com um déficit muito grande, gerando um desequilíbrio. O que estamos aqui hoje é buscando soluções de uma maneira perene, para que a gente tenha um equilíbrio financeiro e que Teresina não fique tão comprometida financeiramente”, explicou.

O médico Ítalo Costa negou que a rede hospitalar da capital tenha barrado o atendimento a pacientes em tratamentos oncológico e nefrológico.

“Nós aplicamos o teto ao restante dos pacientes. Isso se resolve ao longo dos próximos dias. O que estamos buscando é uma revisão financeira. Nós estamos calculando os déficits e faremos uma solicitação de aumento por parte da União”, afirmou.

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