6 de julho de 2025

Jogador de Fut7 suspeito de roubar R$ 500 mil de joalheria é preso em Teresina

Bruno do Carmo

Publicado em 27/06/2024 22:01

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Suspeito preso por assalto a joalheria (Foto: Draco)

Bruno do Carmo e Andressa Lopes
brunodocarmo@tvclube.com

O jogador de Fut7 Francisco de Assis Rodrigues de Sousa foi preso na tarde desta quinta-feira (27), no bairro Tabuleta, zona Sul de Teresina, suspeito de roubar joias avaliadas em R$ 500 mil, durante assalto ocorrido em uma joalheria no Centro da capital.

O crime ocorreu no dia 7 de maio de 2024, e na ocasião, Francisco estava acompanhado de outros três indivíduos. Na joalheria, foram subtraídos diversos objetos de ouro, de alto valor.

Segundo o delegado Eduardo Aquino, do Departamento de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco), a participação do suspeito foi confirmada por meio de evidências coletadas na investigação. Ele também está envolvido em outros roubos e furtos, além de tráfico de drogas.

Delegado Eduardo Aquino (Foto: BrunodoCarmo)

Os indivíduos foram identificados através de imagens da câmera de segurança, compartilhadas com o Portal ClubeNews. Na sede do Draco, Francisco confessou a participação no delito, mas não revelou a identidade dos comparsas, com receio de represálias.

Parte das joias foram localizadas e apreendidas ao serem revendidas, em uma loja do shopping da capital. “Sete dias depois que essa joalheria foi roubada, nós recebemos um chamado informando que parte dessas joias estariam sendo vendidas em uma loja de um shopping, nós nos deslocamos e identificamos essas joias”, fala o delegado Aquino.

A proprietária reconheceu os objetos roubados e o suspeito, que, segunda ela, esteve no local dias antes e foi atendido por funcionários. No entanto, ela não apresentou nenhuma nota fiscal que confirmasse a procedência deles.

Diante do fato, a Secretária de Fazenda foi acionada, recolheu as joias e multou o estabelecimento. Ademais, um procedimento foi aberto para apurar uma possível receptação. O grupo, ainda segundo o delegado, uniu-se para realizar apenas esse crime.

“Não houve, por parte da proprietária da loja, a comprovação de como ela adquiriu essas joias, ela não apresentou nota fiscal. Coletamos evidências que comprovam a participação do suspeito no roubo das joias, além de informações que podem levar a identificação de outros envolvidos”, afirmou.

O preso atuava em vários campeonatos, sendo um freelancer para os clubes. Ele foi encaminhado à Central de Flagrantes, para a realização dos procedimentos necessários ao caso.

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