A suspeita de ser a mandante e uma das executadores do assassinato da jovem Silvana Rodrigues de Sousa, de 21 anos, foi presa nesta manhã de segunda-feira (08) em Teresina (PI) pela equipe do Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP).
Maria Clara Sousa foi presa em cumprimento de mandado de prisão em uma casa na Vila da Guia, zona Sudeste de Teresina, que fica próxima do local onde o crime aconteceu.
Silvana foi enforcada, esquartejada e colocada em sacos em uma residência, na mesma vila, no dia 23 de junho de 2024. O corpo foi encontrado no dia 25 de junho em um matagal na mesma região.
Ao Portal ClubeNews, o delegado Bruno Ursulino, do DHPP, informou que durante a prisão Maria Clara se manteve em silêncio. No entanto, as provas comprovam a presença da suspeita no local do crime. As investigações continuam para localizar e prender os demais participantes.
“A Maria Clara foi a mandante e a executora desse crime. A gente consegue demonstrar com as provas que temos no inquérito que de fato ela esteve no local. Não tem como ela negar”.
FACÇÃO
O delegado Bruno informou que Maria Clara exerce a função de “disciplina” em uma facção criminosa. “Então, ela teria determinado a morte da garota porque eles desconfiavam que ela tinha vínculo com outro grupo criminoso”.
“Ela (Silvana) estaria passando informações daquela região para outro grupo criminoso. Diante dessa desconfiança chamaram ela ao local (onde o crime aconteceu) e, lá mesmo, a Maria Clara determinou como o crime deveria acontecer”.
CRONOLOGIA DO CRIME
Silvana Rodrigues foi vista pela última vez no dia 23 de junho de 2024, possível dia em que foi morta. No dia 24 de junho, o delegado Bruno Ursulino chegou a fazer buscas em uma região de matagal na Vila da Guia, zona Sudeste de Teresina, mas não localizou o corpo.
Na terça-feira (25), as equipes do DHPP voltaram ao local e, com ajuda de cães farejadores do Corpo de Bombeiros do Ceará, encontraram o corpo esquartejado dividido em sacos em uma cova de aproximadamente um metro de profundidade.
Conforme o delegado, “após o enforcamento, esquartejaram ela. Depois eles separaram em dois volumes, cabeça em um saco, tronco em outro. Eles enterram próximo à região da draga, de matagal. Com a intenção da polícia não achar”.
Quem era Silvana?
Silvana Rodrigues de Sousa morava com familiares e era conhecida por passar muitos dias “desaparecida”. A vítima era dependente química e chegou a ficar internada algumas vezes em um centro de acolhimento feminino, no bairro Saci, onde era assistida socialmente.
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