Um policial militar do Maranhão foi preso em Timon, nesta quarta-feira (14), durante a Operação Paralelo II, suspeito de falsificar documentos públicos e privados. A ação conduzida pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público do Piauí (Gaeco/MPPI) e Gaeco/MA, prendeu mais seis pessoas, nos estados do Piauí, Maranhão e Tocantins.
A investigação apura um esquema de falsificação de RGs, CPFs, CNHs, certidões cartorárias, certidões de cursos superiores, boletos de impostos, atestados médicos, fraude do Exame de Ordem da OAB e outros documentos que eram utilizados para a prática de outros crimes.
O PM preso, é lotado do 11º Batalhão de Polícia Militar do Maranhão, em Timon, Na cidade maranhense foram presas mais três pessoas. Em Teresina, ocorreram duas prisões e uma prisão aconteceu em Araguaína (TO).
Segundo o MPMA, a operação, conduzida pela 2ª Promotoria de Justiça Criminal de Timon com o apoio do Gaeco-MA, é um desdobramento da Operação Paralelo, realizada pelo próprio órgão e a Polícia Civil, por meio do 1º Departamento de Combate à Corrupção (Deccor), em dezembro de 2023.
De acordo com Promotor de Justiça Criminal em Timon (MA), Fernando Berniz, o esquema criminoso envolvia um ex-funcionário de cartório e um servidor da Secretaria de Finanças de Timon.
Houve um acordo fraudulento entre essas pessoas, com o intuito de ludibriar o estado físico e o estado dentro da sua legislação. Todos os presos tinham relação com esse esquema, apuramos que um ex-funcionário do cartório recebia dinheiro para falsificar assinaturas e legalizações de autenticações de documentos, em seguida, ele encaminhava a documentação para Secretaria de Finanças que também tinha outro servidor que fazia essa movimentação
Ainda conforme o promotor, até o momento, não há uma confirmação da participação de outros servidores do cartório no esquema. A investigação segue em andamento com a análise do material apreendido, entre documentos, computadores e aparelhos de celular.
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