“Estamos vivendo uma crise climática que ‘favorece’ algumas situações dessas. No período reprodutivo, a temperatura mais alta das águas intensifica a reprodução”, explicou.
Além disso, ventos fortes que atingiram o litoral na última terça-feira (17), provocando uma ressaca que destruiu 15 barracas, também contribuíram para o aumento no número de caravelas.
A bióloga ressaltou que o avanço da maré é influenciado pela lua, mas também está ligado à intervenção humana no meio ambiente
Orientações aos banhistas
Segundo o tenente Alves Silva, do Corpo de Bombeiros de Parnaíba, os banhistas queimados pelas caravelas precisam sair imediatamente do local e lavar a área afetada com água do mar ou aplicar uma compressa fria.
“A água salgada tem um efeito analgésico e ajuda a aliviar a dor”, explicou o tenente.
Além disso, o banhista deve:
- Lavar o local abundantemente com água do mar;
- Nunca lavar com água doce;
- Não esfregar (risco de espalhar a toxina e aumentar o tamanho da lesão);
- Usar um objeto para retirar com muito cuidado os tentáculos que ficarem presos à pele, como uma pinça, um palito de picolé ou um cartão;
- Levar para casa uma garrafa com água do mar para continuar lavando o local.

O que são as caravelas-portuguesas?
A caravela-portuguesa (Physalia physalis) é um organismo marinho que, apesar de parecer uma água-viva, é na verdade uma colônia de organismos especializados que trabalham em conjunto.
Seu aspecto mais característico é a “bolsa” flutuante, que se assemelha a uma vela, e seus tentáculos, que podem alcançar até 30 metros de comprimento. Esses tentáculos possuem células urticantes que liberam uma toxina ao entrar em contato com a pele, causando queimaduras dolorosas.
A caravela-portuguesa pode causar queimaduras mesmo depois de morta. Seus tentáculos continuam ativos por um tempo após a morte, por isso, é importante evitar tocar em caravelas que estejam na areia ou flutuando, mesmo que pareçam mortas.
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