Em casos de morte encefálica, a doação dos órgãos pode salvar até oito vidas, mas no Piauí, a alta recusa familiar dificulta o aumento no número de doadores.
Atualmente, no Piauí, 550 pessoas aguardam na fila para o transplante de rim. Cerca de 3 mil pacientes estão em programas de hemodiálise no estado, e apenas 10% da necessidade de transplantes é atendida.
A coordenadora da Central de Transplantes, Lourdes Veras, destaca a importância da conscientização sobre a doação de órgãos, especialmente em situações que não há alternativas terapêuticas.
“Nós temos filas enormes. Quem precisa de um rim tem a hemodiálise como terapia substitutiva, mas para quem precisa de fígado, pulmão ou coração, não existe uma substituição. O transplante é a última fronteira”, explica um profissional de saúde.
Em entrevista à TV Clube, o professor Jeferson Brobo contou que teve a sua vida transformada após receber a doação de um fígado em 2019. Ele precisou da doação do órgão após o diagnóstico de hemocromatose, uma condição que destruiu a função de seu fígado.
“Foi um momento de muita incerteza. Eu, particularmente, tinha o sentimento de que realmente iria morrer, que não teria mais contato com a minha família, não poderia mais voltar a trabalhar, não teria mais uma vida”, relembra Jefferson. Atualmente, ele pratica atividades físicas diariamente e se tornou triatleta, competindo ao nível nacional.
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