O preço do café subiu 31% nos últimos 12 meses, o cálculo foi feito pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais do Piauí.
Entre as razões estão a menor oferta internacional e a desvalorização do real; além disso, consideram-se e as mudanças climáticas que afetam as lavouras e diminuem as colheitas.
Segundo a Associação Brasileira da Indústria do Café, o preço médio do quilo do produto chegou R$ 39,63, o mais alto já registrado pela série histórica iniciada em 1997.
A estudante Laura Davera comentou que o aumento já mudou os hábitos de consumo de café na sua família. “A quantidade do café que consumimos em casa diminuiu, precisamos trocar a marca para uma que tem o valor mais barato”.
Para a economista Jordânia Sales, uma redução no preço do produto deve ocorrer somente em 2025. “Infelizmente, a perspectiva é que esse valor só vá ter uma baixa em meados de março ou abril do próximo ano, algo que já foi apontado pelo diretor-executivo da ABIC”, explicou.
Já o empresário Neylon Cruz, que é dono de uma cafeteria, comenta que diálogo com os fornecedores tem sido fundamental para negociar os preços.
“Tem uma vantagem que nosso fornecedor é do Espírito Santo, uma área que não foi tão afetada; então, essa elevação do preço pode ter sido mais responsável pela resposta do mercado do que pela questão do produtor. Esse aumento aconteceu na matéria-prima, até o momento não repassamos para o nosso cliente”, disse.
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