O Tempo do Advento iniciou, neste ano, no dia 1º dezembro. É um período de introspecção e reflexão para os católicos, que se preparam para o Natal. Data marcada pelo nascimento de Jesus Cristo.
Segundo o pároco da Igreja de São José, padre Tony Batista, a palavra “Advento” se revela aos católicos como a vinda de Jesus, em suas formas de natalidade e sua segunda vinda.
“O advento é o tempo que a igreja, mãe e mestre, nos oferece para a preparação espiritual para a volta do filho de Deus. Mas é também o tempo de preparação para o Natal do Senhor”, explicou o pároco.
Dentre as principais diferenças deste período em relação aos tempos litúrgicos da igreja são as cores adotadas, sendo ela a cor principal o roxo, que possui uma simbologia diferente de outros tempos que adotam a cor, como a Quaresma.
“Nós vestimos o roxo, que não é a mesma coisa da Quaresma. A Quaresma é o roxo penitencial e aqui [Advento] vivemos um roxo que é austeridade alegre e silenciosa”, apontou.
O tempo litúrgico é marcado por também por mudanças nos ritos dentro das celebrações religiosas, como a ausência do Glória. Além disso, também são acendidas, todos os domingos até o Natal, as velas da coroa do advento.
Segundo a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), a sequência de cores das velas para coroa do Advento é roxa, acendida nos dois primeiros domingos, rósea no terceiro domingo, e, no último, a vela branca ou roxa é acesa. Conforme o padre, o importante está na vela em si.
“Todo domingo nos acendemos uma vela. A cor é uma convecção, mas, no fundo, não precisamos de cores. O interessante é a vela que acendemos, é como se disséssemos ‘a esperança está acesa’’’, afirmou o padre.
Tempo de partilha
De acordo com o padre Tony Batista, o tempo de advento também é um momento de comunhão entre os cristãos. As ações comunitárias são atitudes que devem ser vividas durante este período.
“Eu não posso celebrar o Natal de Jesus quando não partilho com os outros. Eu tenho que sair do meu mundo de egoísmo. É uma cesta básica, é um abraço, uma visita, um conforto. Tenho que sair da minha zona de conforto para ser presença para o outro”, destacou o padre.
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