Segundo um levantamento das Secretarias de Saúde, os estoques de vacinas contra catapora estão em falta, ou abaixo do necessário, em 16 estados e no Distrito Federal. No Piauí, essa redução já começa a comprometer o calendário de vacinação.
A recomendação do Ministério da Saúde é que 95% das crianças estejam imunizadas. No entanto, pouco mais de 71% estão protegidas.
Para a pedagoga Michele Morgana, a preocupação em manter a caderneta de vacinação atualizada vem desde os primeiros meses de vida:
“Nas primeiras horas de vida, ainda na maternidade, nós já aplicamos as primeiras vacinas nela. Ao longo dos cinco anos de idade que ela tem, sempre buscamos manter a caderneta de vacinação atualizada. Tanto as vacinas de acordo com a idade, como essas que fazem parte das campanhas. Em alguns episódios de falta de vacina, tivemos que recorrer a um hospital privado, porque não tinha na rede pública”, explicou.
Conforme o infectologista Nayro Ferreira, a vacinação tem reduzido os números da doença no Brasil, mas a redução do estoque pode causar surtos da doença.
“A falha na distribuição pode alavancar casos de catapora aqui no Piauí. Essa doença é causa por um vírus, contagiosa, passa de pessoa para pessoa. A falta dessa vacinação pode causar pequenos surtos em localidades específicas. Essa doença é grave, potencialmente fatal”, explicou.
Conforme o Ministério da Saúde, em 2023 houve um problema com o fornecedor do imunizante, isso provocou o desabastecimento. Ainda conforme a pasta, um estoque estratégico deve suprir a demanda.
Em Teresina, a Fundação Municipal de Saúde informou que as salas de vacinação continuam desabastecidas e aguardam nova remessa do Ministério da Saúde.
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