O Hospital de Urgência de Teresina (HUT) informou, nesta terça-feira (21), que a criança de quatro anos, vítima de envenenamento coletivo em Parnaíba (PI), continua internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) pediátrica após ter seu quadro de saúde agravado.

A criança deu entrada no hospital no dia 3 de janeiro de 2025 e está sob cuidados intensivos da equipe médica. Ela é uma das vítimas que almoçou uma comida com veneno no dia 1º de janeiro de 2025. A mãe, dois irmãos e um tio da criança morreram.

O padrasto da mãe da criança, identificado como Francisco de Assis Pereira da Costa, de 53 anos, foi preso no dia 8 de janeiro, suspeito de envenenar a comida da família.

Cronologia das vítimas

A primeira morte confirmada foi Manoel Leandro Silva, de 18 anos, que faleceu no dia 1º de janeiro, dentro da ambulância, antes de receber atendimento médico.

No dia seguinte, o bebê Igno Davi Silva, de 1 ano e 8 meses, que estava internado no Hospital Estadual Dirceu Arcoverde (HEDA), em Parnaíba, também não resistiu às complicações causadas pelo envenenamento.

A tragédia se agravou com a morte de Maria Lauane da Silva, de 3 anos, no dia 6 de janeiro. Ela estava internada no HUT após ser transferida de Parnaíba, mas sofreu falência múltipla dos órgãos.

A quarta vítima confirmada foi Francisca Maria Silva, mãe das crianças e irmã da primeira vítima. Francisca é mãe da criança que continua internada no HUT.

Crianças envenenadas 

Outros dois filhos de Francisca Maria também morreram envenenados, mas no ano passado. Em 2023, Francisca Maria perdeu dois filhos, João Miguel Silva, 7 anos, e Ulisses, 8 anos.

A suspeita inicial era de que João e Ulisses comeram cajus envenenados por uma vizinha. O caso foi reaberto após o laudo descartar a presença de veneno nas frutas e a suspeita, que estava presa, foi liberada do sistema prisional. 

Agora, o principal suspeito de matar os dois é o padrasto de Francisca, mãe das crianças. Ele está preso.

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