Celebrado nesta quinta-feira (13), o Dia Mundial do Rim foi criado para conscientizar a população sobre as doenças renais, com foco na prevenção e no tratamento.
Dados do Ministério da Saúde de 2024 apontam que 39 mil pessoas aguardam um transplante de rim no Brasil. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), estima-se o surgimento de 12 mil novos casos de câncer de rim por ano, resultando em cerca de quatro mil mortes no período.
Em entrevista à TV Clube, o presidente da Sociedade Brasileira de Nefrologia, Ginivaldo Ribeiro, explicou a relação entre diabetes e doença renal.
“Quando nós olhamos para o diabetes, de cada três pessoas diabéticas, uma vai desenvolver doença renal. O mais grave é que nessas doenças renais, a medida que vão progredindo, a pessoa não sabe que tem a doença. Se não for atrás de investigar como estão os rins, ela vai viver por anos sem saber que os rins estão em um processo de dano”, explicou.
Infecção urinária
Segundo o médico, a infecção urinária de repetição é outro problema que pode comprometer a saúde dos rins. “É importante adotar algumas estratégias, como beber bastante água, não prender a urina e procurar urinar a cada três horas. Além disso, deve-se evitar o asseio vaginal com ducha ou chuveirinho, pois a infecção vem do nosso próprio intestino, e esse hábito pode facilitar a entrada de bactérias pela via urinária”, destacou.
Cuidados com o consumo de álcool
“O álcool provoca desidratação, desregula os minerais e causa a ressaca. Por isso, é essencial que seu consumo seja acompanhado de hidratação adequada e de uma alimentação leve”, explicou.
O médico ressaltou ainda a importância da adoção de hábitos saudáveis, como manter uma alimentação equilibrada, hidratar-se corretamente e praticar atividades físicas. Além disso, recomenda-se a avaliação periódica da função renal, pelo menos uma vez por ano.
*Estagiário sob a supervisão do jornalista Eduardo Amorim
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