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“É uma maluquice”, diz advogado de defesa sobre prisão de vereadora

Mayrla Torres

Repórter
Publicado em 03/04/2025 14:03

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A defesa da vereadora Tatiana Medeiros (PSB) afirma que ainda não teve acesso completo ao processo judicial envolvendo o suposto envolvimento da parlamentar com facções criminosas. No entanto, comentou que a prisão da parlamentar, que aconteceu nesta quinta-feira (3) em Teresina, “não tem sentindo”

O advogado Édson Araújo afirmou que a prisão preventiva da cliente é “completamente arbitrária” e que só poderá se manifestar formalmente após ter acesso integral aos autos do processo, que está em segredo. “Até agora a defesa não teve acesso integral aos autos, ainda tem uma parte substancial que não nos foi dado acesso”, diz.

O advogado questionou a acusação de crime eleitoral. “Se não tem eleição? Não tem sentido isso. Sinceramente, é uma maluquice. Eu tenho mais de 20 anos de advocacia. É um inquérito policial que se prolonga desde setembro que, em tese, estaria hoje, procurando por compra de votos”, frisou.

“Não tem os motivos para uma prisão preventiva. Ela não ameaça a investigação, sempre esteve à disposição. Não tem nenhum dos requisitos para isso. Mas repito, eu não tive acesso aos autos completos”, acrescentou o advogado.

Segundo o advogado, Tatiana Medeiros está lidando com a situação bem. “Ela está bem, ela está de cabeça erguida, como sempre, a mulher é corajosa”, concluiu.

Vereadora Tatiana Medeiros (Foto: Carlienne Carpaso)

PRISÃO

A vereadora Tatiana Medeiros (PSB) foi presa pela Polícia Federal, nesta quinta-feira (3), durante a segunda fase da Operação Escudo Eleitoral. Na mesma operação estão sendo alvos servidores comissionados da Câmara Municipal de Teresina (CMT), da Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi) e da Secretaria de Estado de Saúde do Piauí (Sesapi).

Ação da Polícia Federal durante prisão de vereadora (Foto: divulgação/ Polícia Federal)

NAMORADO ENVOLVIDO COM FACÇÃO

No ano passado, em 14 de novembro, a casa da vereadora foi alvo de cumprimento de mandado de busca e apreensão, durante uma operação do Departamento Estadual de Repressão ao Narcotráfico (Denarc) contra lavagem de dinheiro referente ao tráfico de drogas.

Na época, a investigada não era a parlamentar, mas o namorado dela, identificado como Alandilson Cardoso Passos, suspeito de integrar a organização criminosa especializada no tráfico e em lavagem de dinheiro.

Alandilson Cardosos, namorado da vereadora eleita Tatiana Medeiros, foi preso em Belo Horizonte (MG) (Foto: Polícia Civil do Piauí)

Ele estava foragido no momento da operação e foi preso posteriormente em um hotel na cidade de Belo Horizonte (MG). Segundo o delegado Samuel Silveira, Alandilson estava acompanhado de Tatiana no momento da prisão. Os dois estariam viajando juntos.

Após a operação, a Polícia Civil do Piauí indiciou o empresário Josimar Barbosa e Alandilson Cardoso Passos, namorado da vereadora eleita de Teresina, por lavagem de dinheiro e formação de organização criminosa.

ONG ALVO DE OPERAÇÃO

Em 17 de dezembro do ano passado, a Polícia Federal cumpriu mandado de busca e apreensão na organização não governamental (ONG) “Vamos Juntos”, fundada pela vereadora eleita Tatiana Medeiros (PSB).

As buscas foram realizadas no âmbito da primeira fase da Operação Escudo Eleitoral, que investiga a atuação de facções criminosas no processo eleitoral das eleições municipais de 2024.

Na ação, foram apreendidos R$ 100 mil. No entanto, a parlamentar afirmou que os R$ 100 mil em espécie encontrados no apartamento da parlamentar eram provenientes de uma herança familiar e afirmou que “tudo meu é declarado”.

Polícia Federal faz buscas em ONG fundada por vereadora eleita e apreende R$ 100 mil (Foto: PF)

Nota à Imprensa

O Partido Socialista Brasileiro (PSB), em relação à prisão da vereadora Tatiana Medeiros, informa que está acompanhando a situação com a máxima atenção. Tomamos conhecimento da operação simultaneamente à imprensa e, até o momento, não tivemos acesso ao conteúdo do inquérito policial.

Para que possamos nos pronunciar de forma adequada e responsável, é imprescindível que tenhamos acesso ao referido inquérito. A esse respeito, ressaltamos que o partido formalizou o pedido de informações sobre o inquérito policial ainda no dia 27 de dezembro de 2024 e seguimos aguardando as autoridades competentes, confiantes no trabalho exemplar que distingue a Polícia Federal e o Judiciário Eleitoral.

Reiteramos também o compromisso do PSB com a cidade de Teresina, com a transparência e com o devido processo legal, e seguiremos atentos ao andamento deste caso para adotar as medidas cabíveis, conforme já fizemos em relação ao afastamento da vereadora da direção municipal do partido no dia 20 de março de 2025.

Atenciosamente,
Diretório Municipal do PSB –PI

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