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“Era a rosa do dia”, lamenta mãe de mulher morta por ex-companheiro em Teresina

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Lays Viana
Repórter

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Dois dias após a morte de Gisele Maria Pereira, de 33 anos, a família lamenta a perda precoce de mais uma vítima de feminicídio e clama por justiça. O crime aconteceu no último sábado (5), no bairro Tancredo Neves, zona Sudeste de Teresina.

O principal suspeito é o ex-companheiro da vítima, Pedro Rocha Farias, que chegou a confessar o crime. Em entrevista à TV Clube, nesta segunda-feira (7), a mãe de Gisele, Maria de Souza Pereira, revelou que, nas últimas conversas, a filha demonstrava sinais de tristeza. Preocupada, a mãe alertou a filha sobre os riscos do relacionamento.

“A minha filha era a rosa do dia, ela tinha um sorriso simpático, e eu dizia: “O que é que essa flor tem, que não abre o olho?”. Ela disse: “Tô triste, mãe”. Ele matou minha filha”, desabafou emocionada.

Maria de Souza Pereira. (Foto: TV Clube)

Prisão preventiva e motivação 

O Tribunal de Justiça do Piauí determinou, no domingo (6), a conversão da prisão em flagrante de Pedro para preventiva. Ele teria desferido cerca de 20 golpes de canivete contra a vítima. O suspeito alegou ter cometido o crime por ciúmes, após encontrar mensagens no celular de Gisele. O casal mantinha um relacionamento há cerca de três anos e havia se separado há cerca de um mês.

Pedro Rocha Pereira de Farias e Gisele Maria Pinheiro Pereira (Foto: Arquivo)

Relação conflituosa

Segundo o pai de Gisele, Antônio Sousa, o relacionamento do casal era conturbado, marcado por agressões morais, psicológicas e físicas.

Gisele teria decidido encerrar a relação e passou a morar sozinha no apartamento onde o crime ocorreu. Durante uma discussão, no sábado (5), por volta das 14h, Pedro sacou um canivete do bolso e assassinou a ex-companheira.

“Eles se conheceram há três anos e passaram a morar juntos no apartamento dele há cerca de dois anos. Minha filha tinha problemas psicológicos, fazia uso de medicamentos, mas vinha sofrendo abusos, o que agravava ainda mais seu estado emocional. Por gostar muito dele, ele se aproveitava dessa fragilidade”, relatou o pai.

Ainda segundo ele, Gisele trabalhava como contadora e era uma pessoa calma, alegre e tranquila. Inconsolável, a família espera que o caso seja levado a Júri Popular e que o suspeito seja julgado o mais rápido possível.

“Eu já achava ele estranho, pelo comportamento agressivo. Cheguei a adverti-la para tomar cuidado, porque ele poderia fazer algo ruim com ela. Que a justiça seja breve, que esse caso vá a Júri Popular e que ele seja punido conforme a lei“, concluiu.

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