Dom Francisco de Assis Gabriel dos Santos, bispo da Diocese de Campo Maior (PI), será transferido para a Diocese de Cajazeiras (PB). A transferência foi confirmada pelo Papa Francisco nesta quarta-feira (9).

Dom Francisco foi nomeado bispo de Campo Maior em 21 de junho de 2017. Ele irá tomar posse na Diocese de Cajazeiras em junho, em data ainda a ser combinada. Atualmente, Dom Francisco é o vice-presidente do Regional Nordeste 4 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil.

A partir da posse em junho, a Diocese de Campo Maior ficará vacante até que o Papa Francisco nomeie um novo bispo. Até a nomeação, a Diocese deverá ficar a comando de um padre da região, que não teve o nome divulgado.

Em carta, o bispo Dom Francisco comentou que a “Diocese de Campo Maior tem desafios pastorais para consolidar uma evangelização eficaz e uma gestão de autossustentação financeira. Ela continuará dando passos firmes nessa direção, pois conta com a solicitude e o protagonismo do seu presbitério e a cooperação dos leigos e leigas nas diversas categorias da evangelização”.

Dom Francisco também falou do carinho dos fiéis e dos anos de aprendizagem. “A Diocese de Campo Maior é uma escola de humanidades. Aqui pude aprender com os padres na pastoral diária, com a dedicação dos leigos e leigas, com o zelo pastoral das religiosas e religiosas”.

“Com a esperança das crianças e jovens e o empenho dos seminaristas em suas tarefas acadêmicas e pastorais. Confesso que o bispo que aqui chegou em 2017, há sete anos e sete meses, é hoje mais humano, mais experiente e tem determinação para seguir amando e servindo à igreja, embora ‘instrumento limitado'”.

CONFIRA COMUNICADO DO BISPO NA ÍNTEGRA

Saudação                                                              

Queridos padres, religiosos e religiosas, seminaristas, leigos e leigas, discípulos missionários nas diversas pastorais, movimentos eclesiais e serviços e todo o povo desta diocese, Paz e Bem no Santíssimo Redentor

A Nunciatura Apostólica do Brasil comunica a todos nesta manhã de quarta-feira, dia 09 de abril de 2025, que o Papa Francisco achou por bem me nomear bispo da Diocese de Cajazeiras, no Estado da Paraiba, me transferindo desta Diocese de Santo Antônio de Campo Maior. Aceitei este novo encargo com obediência filial e esperança na providência divina.

A Diocese de Campo Maior é uma escola de humanidades. Aqui pude aprender com os padres na pastoral diária, com a dedicação dos leigos e leigas, com o zelo pastoral das religiosas e religiosas. Com a esperança das crianças e jovens e o empenho dos seminaristas em suas tarefas acadêmicas e pastorais. Confesso que o bispo que aqui chegou em 2017, há sete anos e sete meses, é hoje mais humano, mais experiente e tem determinação para seguir amando e servindo à igreja, embora “instrumento limitado”.

A Diocese de Campo Maior tem desafios pastorais para consolidar uma evangelização eficaz e uma gestão de autossustentação financeira. Ela continuará dando passos firmes nessa direção, pois conta com a solicitude e o protagonismo do seu presbitério e a cooperação dos leigos e leigas nas diversas categorias da evangelização. Uma igreja movida pela esperança que reconhece que desafios e perspectivas caminham lado a lado. A Diocese tem plano pastoral realizado por muitas mãos e corações num apostolado forte, decidido e missionário. Estamos às portas do ano jubilar diocesano.

Nossa diocese é ouro. Ela seguirá firme como igreja de comunhão, participação e missão, pois somos “peregrinos de esperança numa terra de missões”

Agora como Administrador Diocesano mantenho aqui agenda pastoral e administrativa até o dia da posse na Diocese de Cajazeiras, PB, que acontecerá no mês de junho, numa data a ser combinada. Temos muito trabalho pela frente para deixar a Diocese de Campo Maior pronta para os dias futuros.

Todas as coordenações pastorais e as funções da Cúria estão mantidas. Dentre as muitas atividades, temos os preparativos dos festejos de Santo Antônio e a abertura do Ano Jubilar diocesano, vamos continuar empenhados em tudo isso, firmar as parcerias necessárias com o poder público e seguir “alegres na esperança”

“Fazei, Senhor, a vossa Igreja caminhar segundo a vossa vontade sem que jamais lhe faltem neste mundo os auxílios de que necessita”. (Laudes)

Mais uma palavra, por enquanto: Obrigado, Campo Maior.