
No Piauí, 32 empregadores estão na “Lista Suja” do trabalho análogo à escravidão do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Ao todo, 155 empresas que atuam no Brasil foram incluídas no relatório publicado nesta quarta-feira (9).
As atividades com mais casos adicionados no país foram: criação de bovinos (21); cultivo de café (20); trabalho doméstico (18); produção de carvão vegetal (10); e extração de minerais diversos (7).
A Lista Suja foi criada em 2003 e é regulamentada pela Portaria Interministerial nº 18, de 13 de setembro de 2024. Segundo a pasta, a atualização é feita a cada seis meses e o nome do empregador permanece no cadastro por dois anos após a sua inclusão. Na última sexta-feira (4), 120 registros foram retirados da plataforma devido à expiração do prazo.
A detecção das atividades irregularidades é feita durante fiscalizações de Inspeção do Trabalho. A inclusão de pessoas físicas ou jurídicas no Cadastro de Empregadores ocorre após a conclusão do processo administrativo que analisou o auto de infração por trabalho análogo ao de escravo.
As denúncias de trabalho análogo à escravidão podem ser feitas anonimamente pelo Sistema Ipê.
Confira a Lista Suja aqui.