Suspeito de extorquir pessoas com fotos íntimas usando perfis falsos no Piauí é preso

Conforme o delegado Humberto Mácola, o suspeito assumiu o crime durante sua prisão no Maranhão.

Gustavo Manoel, suspeito de liderar a organização criminosa. (Foto: Reprodução)

O suspeito de liderar uma organização criminosa responsável por criar perfis falsos para extorquir vítimas no Piauí foi preso nesta terça-feira (15). Identificado como Gustavo Manoel, ele ganhava a confiança das vítimas e solicitava o envio de fotos íntimas. Assim que recebia o material, iniciava a extorsão, ameaçando divulgar as imagens.

De acordo com o delegado Humberto Mácola, coordenador da Delegacia de Repressão a Crimes de Informática (DRCI), o suspeito se apresentou, acompanhado de seu advogado, na delegacia de Açailândia, no Maranhão.

Ainda segundo o delegado, Gustavo confessou o crime. “Ele admitiu que criou os perfis falsos para atrair pessoas, aplicar o golpe e praticar a extorsão. Já foi interrogado por videoconferência pela DRCI”, informou Mácola.

Gustavo deve permanecer em Açailândia (MA), onde estão sendo realizados os trâmites legais. As investigações continuam.

Prints de conversas dos criminosos com as vítimas (Foto: PCPI)

Homem usou conta da avó para receber dinheiro

O líder de uma organização criminosa, que criava perfis falsos com fotos de mulheres para extorquir vítimas e não divulgar imagens íntimas delas, usava a conta bancária da avó sem que ela soubesse. A informação foi confirmada pelo delegado Humberto Mácola, coordenador da Delegacia de Repressão a Crimes de Informática (DRCI).

Durante a Operação Cativeiro Digital, cinco pessoas de um grupo criminoso que ameaçava vazar fotos e vídeos íntimos de vítimas foram presos temporariamente, no dia 3 de abril em Açailândia (MA). Além das prisões, foram cumpridos sete mandados de busca e apreensão.

Segundo o delegado Humberto Mácola, da Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI), os criminosos criavam perfis falsos em redes sociais usando fotos de mulheres de outros estados do país para atrair as vítimas.

“Após estabelecer contato, os suspeitos obtinham imagens íntimas das vítimas e, em seguida, exigiam pagamentos que somaram cerca de R$ 80 mil”, explicou.

A ação contou com apoio Diretoria de Inteligência da Polícia Civil do Piauí e do Maranhão e das delegacias regionais de Imperatriz e Açailândia. As investigações continuam em andamento para identificar outros possíveis envolvidos.

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