
A Polícia Federal solicitou a manutenção da prisão da vereadora de Teresina, Tatiana Medeiros (PSB), e a continuidade de todas as medidas cautelares. A solicitação foi encaminhada ao Ministério Público Eleitoral (MPE) no dia 22 de abril.
Caso a decisão seja acatada, Tatiana Medeiros permanecerá afastada do cargo de vereadora, sendo proibida de frequentar a Câmara Municipal de Teresina (CMT) e ter contato com os servidores da Casa. Além disso, a parlamentar não pode ter acesso ao Instituto Vamos Juntos, organização não governamental (ONG) mantida pela vereadora.
Tatiana Medeiros foi presa no dia 3 de abril de 2025, durante os desdobramentos da segunda fase da Operação Escudo Eleitoral, da Polícia Federal. Ela é suspeita de compra ilícita de sufrágio, lavagem de dinheiro e falsidade ideológica em âmbito eleitoral.
Substituição
A juíza Maria Luiza de Mello Freitas encaminhou ao Ministério Público Eleitoral, a fim de parecer, a consulta protocolada pela Câmara Municipal de Teresina (CMT) sobre a substituição da vereadora Tatiana Medeiros.
A Câmara de Teresina avalia qual posicionamento deve adotar sobre a vereadora, já que o PSB solicitou à Câmara a convocação e a posse imediata do primeiro suplente do partido, Leôndidas Júnior. O regimento interno da CMT só estabelece a vacância do cargo 60 dias após o afastamento da vereadora.
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