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Delegado cita cronologia do assassinato do sargento Galvão

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Carlienne Carpaso
Editora

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Sargento Elenilton Galvão (Foto: Arquivo)

Carlienne Carpaso e Alysson Camurça
carliene@tvclube.com.br

O delegado Bruno Ursulino, do Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), detalha a cronologia do assassinato do sargento Elenilton Galvão, morto durante um assalto no conjunto Francisco Marreiros, no bairro Novo Horizonte, na zona Sudeste de Teresina (PI). O crime aconteceu por volta das 14h30 do dia 26 de abril de 2025.

Os suspeitos de matar o policial foram identificados como Kauã Pablo Vieira e João Emanuel Fernandes de Sousa. Eles foram localizados no dia posterior ao crime. Kauã, 19 anos, foi preso em um motel. Já João Emanuel, 16 anos, foi morto a tiros durante confronto com os policiais, segundo a Polícia Militar.

Eles abordaram o grupo de amigos, no qual estava o policial, para roubar pertences, como cordão de ouro e celular. O alvo inicial seria um amigo do policial que estava com a corrente no pescoço.

Conforme depoimento do suspeito sobrevivente, a intenção dele e do comparsa era de realizar assaltos, que não conheciam o policial e só perceberam durante o crime que ele estava armado.

Policial militar é morto a tiros em Teresina

CRONOLOGIA

– Kauã Pablo e João Emanuel circulavam em uma motocicleta na zona Sudeste de Teresina com o pensamento de realizar assaltos. “Antes da região do Francisco Marreiros, já tinham passado pelo Dirceu”, disse o delegado.

– Durante a passagem pelo conjunto Francisco Marreiros, os suspeitos observaram que uma pessoa, próxima do policial Elenilton Galvão, usava um colar de ouro. O grupo estava em frente a uma residência, perto da academia pertencente ao policial, em momento de lazer, quando foi surpreendido.

– Conforme o delegado, os suspeitos passaram pelo grupo mais de uma vez. “Na terceira vez, eles desembarcam. O policial, no reflexo de defesa, coloca a mão na arma e tentou fazer o saque. Infelizmente, como estava em posição de desvantagem, acabou sofrendo os disparos pelas costas”.

– Os criminosos pegaram a arma do policial e se evadiram do local. Durante diligência, os policiais conseguiram recuperar a arma do sargento e prender os dois envolvidos no assassinato, um deles morreu durante troca de tiros com os policiais.

– “Infelizmente, um deles tentou contra as Forças Policiais, mas as forças estavam prontamente estabelecidas para reagir a essa agressão injusta. Ele veio a óbito”, afirma o delegado.

LATROCÍNIO

O DHPP aponta que a morte do policial é um caso de latrocínio. O inquérito policial deve ser finalizado nos próximo dias, pois a investigação aguarda o resultado de algumas perícias. Concluído, o caso será remetido à Justiça.

“A nossa equipe está finalizando diversas diligências; existem perícias solicitadas que estão sendo encaminhadas para que a gente possa converter a prisão temporária em prisão preventiva”, disse o delegado.

DESPEDIDA

O soldado Clemilton Galvão, irmão da vítima, falou sobre a tragédia. “O Elenilton era uma pessoa maravilhosa, mais que um irmão, era um pai para mim. Ele me criou desde os meus dois anos, me educou e me ensinou o caminho certo. Inclusive, foi por causa dele que segui a profissão de policial militar”, contou.

Clemilton relatou que o irmão era um homem alegre, muito querido por todos e dedicado tanto à carreira militar quanto ao seu negócio próprio.

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