
Motoristas e cobradores do transporte público de Teresina decidiram manter a greve após assembleia-geral realizada na tarde desta terça-feira (13).
Segundo informações apuradas pela TV Clube, a categoria elaborou uma proposta em conjunto com o Sindicato das Empresas de Transportes Urbanos de Teresina (Setut), que será apresentada à desembargadora Liana Ferraz, do Tribunal Regional do Trabalho (TRT), nesta quarta-feira (14).
A nova proposta prevê um reajuste salarial de 13%, além da concessão de ticket-alimentação no valor de R$ 850 e auxílio-saúde de R$ 130. Este é o segundo dia de greve. Diante da constatação da quantidade irregular de ônibus circulando pela cidade, a desembargadora Liana Ferraz determinou que seja cumprida cota mínima de 80% da frota nos horários de pico e 40% no restante do dia.
Considerando a dificuldade de locomoção de estudantes e professores neste período, a Universidade Federal do Piauí (UFPI) e a Universidade Estadual do Piauí (Uespi) adotaram aulas remotas.
Além disso, a Superintendência Municipal de Trânsito de Teresina (Strans) cadastrou veículos para atender a população durante a greve. A taxa integral cobrada aos usuários é de R$ 4,00 sem desconto para estudantes nem gratuidade.
Leia Mais:
Silvio Mendes diz que empresas de ônibus não terão repasse extra
Greve dos ônibus: Setut e Sintetro se reúnem no TRT para buscar solução à greve em Teresina