
O ex-presidente da Agência Municipal de Regulação de Serviços Públicos de Teresina (Arsete), Edvaldo Marques, prestou depoimento na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Águas de Teresina, na manhã desta quarta-feira (28), na Câmara Municipal.
A agência é responsável pela regulação dos serviços de concessão dos serviços de água e esgoto da zona urbana da capital. O contrato com a empresa Águas de Teresina foi firmado em 2017. À época, Edvaldo Marques era o presidente da Arsete.
Segundo o ex-gestor, a subconcessão partiu do interesso do Governo do Estado, que era governado por Wellington Dias (PT) durante o período. Edvaldo Marques afirmou que enquanto esteve como presidente, a Águas de Teresina sofreu sanções.
“Durante a época em que estive, nós tivemos um papel regulador e fiscalizador. A Arsete decide em colegiado. São três diretores e, após ouvir sociedade, toma uma cidade, como reajuste tarifário, revisão do contrato e também na parte técnica da prestação de serviço. Nós não só notificamos, mas também aplicamos punições à época”, disse.
O presidente da CPI, vereador Petrus Evelyn (Progressistas), disse que o principal objetivo é esclarecer os detalhes referentes à contratação dos serviços.
“A gente precisa entender como foi feito esse contrato, porque ele é de risco zero para a Águas de Teresina. Em qualquer movimentação da Prefeitura, a empresa tira toda a responsabilidade dela. Se ela perder esse contrato, ela é indenizada em 100%. Se a Prefeitura alterar qualquer informação, a empresa pode alterar tudo”, pontuou.