27 de julho de 2025

Condenado a 9 anos de prisão por estupro coletivo no PI é preso no MA

P. H. B. foi condenado a nove anos de reclusão em regime fechado.

Carlienne Carpaso

Editora
Publicado em 30/05/2025 11:40
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Mayrla Torres

Repórter

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Um homem foi preso após ser condenado por um estupro coletivo que aconteceu na cidade de Sigefredo Pacheco (PI). P. H. B. foi condenado a nove anos de reclusão em regime fechado.

A prisão aconteceu nesta sexta-feira (30) mediante a expedição do mandado de prisão definitiva pela 1ª Vara da Comarca de Campo Maior (PI).

Na época, a vítima era uma jovem de 21 anos. A agressão foi filmada e compartilhada nas redes sociais.

ESTUPRO COLETIVO

O delegado Carlos Júnior, da Seccional de Campo Maior, relatou ao Portal ClubeNews que o estupro coletivo aconteceu no ano de 2016 na cidade de Sigefredo Pacheco (PI).

“Causou grande comoção na região, especialmente, diante da ampla divulgação de imagens dos fatos em redes sociais e aplicativos de mensagens, o que acentuou a repercussão e a indignação pública diante da violência praticada”, comenta o delegado.

PRISÃO

Carlos Júnior explica que o primeiro condenado, identificado pelas iniciais S.W.S.R, de 27 anos, foi localizado e preso no mês de abril de 2025.

Após diligências ininterruptas, o segundo condenado, P. H. B., que se encontrava foragido no município de Zé Doca, no Maranhão, foi localizado nesta sexta-feira (30).

A captura do segundo condenado foi realizada pela equipe da Delegacia Seccional de Campo Maior, com apoio da Diretoria de Inteligência da Polícia Civil, da Diretoria de Inteligência da Secretaria de Segurança Pública, da Diretoria de Polícia do Interior e apoio operacional da Delegacia Regional de Zé Doca (MA).

RELEMBRE O CASO

Em junho de 2016, uma jovem de 21 anos foi vítima de estupro coletivo em Sigefredo Pacheco, no Piauí. Durante uma festa em uma área rural, ela consumiu uma bebida oferecida por um dos agressores e perdeu a consciência. Aproveitando-se do estado vulnerável da jovem, cinco homens a abusaram sexualmente dentro de um carro, gravando vídeos do crime que posteriormente foram compartilhados em grupos de WhatsApp.

A vítima só tomou conhecimento do ocorrido após a divulgação das imagens, reconhecendo três dos envolvidos. Quatro suspeitos foram presos, enquanto um permaneceu foragido. Em depoimento, os acusados admitiram o abuso, alegando tratar-se de uma “brincadeira”

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