O celular do padrasto de Maria Victoria ajudou na prisão preventiva dele, nesta sexta-feira (30), como suspeito do crime. Segundo o delegado João Ênio, responsável pelo caso, as investigações constataram que Ramon Silva Gomes estava presente na residência no momento do crime.
Maria Victoria, de 15 anos, estava grávida de cinco meses e foi assassinada com dez facadas no município de Itaueira, em março deste ano.
De acordo com o delegado João Ênio, a presença do padrasto no crime foi confirmada por meio de dados obtidos junto a provedores de aplicativos e operadores de telefonia. A prisão dele foi realizada pela equipe da Delegacia de Canto do Buriti.
“Vale ressaltar que são dados irrefutáveis, inquestionáveis, que nos permitem ter essa conclusão, o que contraria frontalmente a versão do Ramon, que, formalmente e informalmente, disse à polícia que no dia do crime, no horário do crime, estaria na localidade Pintada, zona rural do município, na casa dos seus pais”, afirmou o delegado.
O corpo da adolescente chegou a ser exumado para a realização de nova perícia. As motivações do feminicídio ainda não foram divulgadas, assim como a possível participação de outras pessoas no crime.
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