As oitivas da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Águas de Teresina estão suspensas até o dia 25 de junho. A decisão tem a ver com a ausência do relator, Joaquim do Arroz (PT), que viajará à China na próxima sexta-feira (14).
Em entrevista ao Portal ClubeNews, nesta quinta-feira (12), Joaquim do Arroz disse que os demais membros da comissão são contrários à manifestação do presidente, vereador Petrus Evelyn (Progressistas), de suspender as atividades.
“É uma atitude dele. Cada um tem seu CPF e diz o que quer. Ninguém concorda dessa forma (de suspender a CPI). As oitivas vão ficar suspensas até o dia 25 porque o relator vai estar ausente. Só pode haver oitiva com a presença do relator”, declarou.
A suspensão da CPI foi anunciada na manhã de quarta-feira (11), durante coletiva de imprensa. A motivação seria, segundo o vereador, as acusações de membros da Comissão sobre um possível favorecimento financeiro para retardar as atividades investigativas.
Para que seja suspensa, o requerimento precisa da anuência da maioria dos membros da CPI, que é formada por cinco vereadores. Além disso, a comissão tem prazo e poderá ser encerrada ao final do mês caso o presidente não solicite a prorrogação das investigações.
Petrus Evelyn também sugeriu, durante seu pronunciamento, a quebra dos sigilos bancário e telefônico de todos os componentes da CPI. Questionado sobre o assunto, Joaquim do Arroz afirmou ser contrário à medida.
“Eu não abro o meu sigilo. (A discussão entre vereadores) Não contribui em nada nem para a comissão e nem para a Teresina. Isso é uma questão partidária, eles são da mesma filosofia”, concluiu.
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