Policiais militares do Piauí iniciaram a fase de testes para o uso de câmeras corporais durante ações no estado. A obrigatoriedade tem como objetivos proteger os agentes públicos no exercício de suas funções, aprimorar a produção de provas para persecução penal e fortalecer o controle externo da atividade policial.
A medida também visa assegurar a transparência e o controle social sobre a atuação estatal, além de prevenir e coibir desvios de conduta.
Segundo o comandante do Departamento Geral de Operações (DGO), coronel Jacks Galvão, a Polícia Militar participa atualmente de dois projetos voltados à adoção da tecnologia.
- 1° projeto: em fase de treinamentos com o equipamento, proporcionou a aquisição de 100 câmeras corporais pela Secretaria de Segurança Pública do Estado. Destas, 80 foram destinadas à Polícia Militar — 40 para o Batalhão de Policiamento Rodoviário Estadual (BPRE) e outras 40 para o Batalhão de Policiamento de Trânsito (BPTRAN).
- 2° projeto: é fruto de um convênio entre o Governo do Piauí e o Governo Federal, que contemplará o estado com 600 câmeras corporais. O Piauí foi um dos primeiros estados a aderir à iniciativa nacional. O recurso já foi disponibilizado e está em fase de licitação. No segundo semestre de 2025 já devem estar em operação.
“Além das câmeras corporais, dois veículos também serão equipados com sistemas de captação de imagem e leitura de placas, operando nesses dois batalhões”, explicou o coronel.
Já o segundo projeto está em fase de licitação, com recurso federal já disponibilizado à SSP, e prevê o uso de câmeras em unidades operacionais de Teresina e Parnaíba.
“Pela nossa experiência, é um número suficiente para atender todas as guarnições que atuam 24 horas nessas duas regiões”, destacou.
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