O prefeito de Teresina, Silvio Mendes (União Brasil), disse que o pagamento dos garis e motoristas de caminhão será feito de forma direta, conforme decisão do desembargador do Tribunal Regional do Trabalho (TRT), Téssio Torres.
Atualmente, o repasse é feito ao consórcio responsável pela limpeza urbana e coleta do lixo de Teresina. No entanto, a falta de entendimento entre a empresa e a Prefeitura provocou a paralisação dos serviços por dois dias.
Para evitar novas paralisações, Silvio Mendes afirmou – durante coletiva de imprensa, na quarta-feira (30) – que a empresa é “poderosa e que continua mentindo” em relação à possível dívida da Prefeitura no valor de R$ 30 milhões.
“É uma empresa poderosa e que continua mentindo, prejudicando a cidade. Eu não vou responder a um desatino desse. Não é verdade. Ela não tem um equipamento. Vocês sabiam que todo equipamento de limpeza pública de Teresina é alugado? Eles não têm um trator, um caminhão. Estavam atrasados os caminhões, sem poderem ir limpar a cidade, porque não tinham como pagar o óleo diesel que eles pegaram fiado”, criticou.
O pagamento dos salários dos garis e motoristas de caminhão será anexado à folha de pagamento dos demais servidores municipais. O custo com terceirizados, atualmente, é da ordem de R$ 200 milhões por mês, de acordo com Silvio Mendes.
Nova licitação
A Prefeitura de Teresina prepara uma nova licitação para a contratação definitiva de uma empresa, que vai atuar no setor da limpeza pública da cidade. A principal mudança no novo contrato é a destinação dos resíduos sólidos da cidade para dois aterros particulares.
“Vão ter três aterros sanitários em Teresina. O da Prefeitura será para capim e pode de árvores. Tem dois aterros sanitários privados. Eles estão licenciados e cumprem todas as regras exigidas. Dentro de pouco tempo isso será resolvido”, completou.
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