
Com a volta às aulas, um problema antigo volta a preocupar pais e responsáveis: os piolhos. A infestação é mais comum entre crianças e se espalha com facilidade em ambientes coletivos, como escolas.
A médica dermatologista Sara Severo alerta para que os pais fiquem atentos a sinais como coceira no couro cabeludo ou atrás das orelhas. Ela recomenda a inspeção frequente da cabeça das crianças como forma de prevenção contra esses parasitas.
A dermatologista destaca a importância do tratamento precoce para evitar uma infestação mais grave, já que os piolhos podem se transferir de uma criança para outra com facilidade.
“É importante iniciar o tratamento o quanto antes, com medicações tópicas e, em casos mais resistentes, até sistêmicas. Também é fundamental remover manualmente as lêndeas com pente fino, já que nem todas as medicações são eficazes contra elas”, explica Sara.
Ela orienta ainda que as crianças evitem brincadeiras com contato direto entre as cabeças, além de não compartilharem objetos pessoais como tiaras, pentes e chapéus.
Em casos mais graves, pode haver necessidade de atendimento médico. A coceira intensa pode causar feridas no couro cabeludo e, ao colocar a mão suja no local, a criança corre o risco de desenvolver uma infecção bacteriana secundária.
Segundo Sara, quando uma criança está com piolhos, o ideal é afastá-la temporariamente de ambientes coletivos. Em situações mais severas, pessoas próximas também precisam ser tratadas para evitar a recontaminação.
“É necessário afastar, mas não por muito tempo. Recomendamos um período de dois a três dias. Em casos recorrentes, como crianças que têm vários episódios de piolho ao longo do ano, é fundamental tratar todos os membros da casa, pois eles podem ser fontes de nova infestação”, finaliza a médica.
Envie sua sugestão de pauta para nosso WhatsApp e entre no nosso Canal.
Confira as últimas notícias: clique aqui!