20 de agosto de 2025

“Todos eram alvos”, diz delegado sobre vítimas de tiroteio em baile de reggae que deixou um morto

Segundo o delegado Bruno Ursulino, as vítimas são membros de facções criminosas e o DHPP acredita que foram atacados por um grupo rival.

Kelvyn Coutinho

Repórter
Publicado há 2 dias

Compartilhe:

Pedro Gustavo Pereira, conhecido como Coiote, morreu em tiroteio em baile de reggae. (Foto: Reprodução)

A Polícia Civil do Piauí acredita que todas as vítimas do tiroteio ocorrido em um baile de reggae no sábado (16), no bairro Vila Mandacaru, zona Sudeste de Teresina, eram alvos dos suspeitos do crime.

Pedro Gustavo Pereira, 20 anos, conhecido como Coiote, morreu após ser alvejado pelos suspeitos. Ele era um dos alvos e estava na companhia das demais vítimas.

Segundo o delegado Bruno Ursulino, do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), as vítimas são membros de facções criminosas e a polícia investiga se os suspeitos pertencem a uma facção rival.

“Todas as vítimas são faccionadas, inclusive todos com passagens. Pelo menos três já foram presos em ações aqui do Departamento de Homicídios. Eles se encontram soltos e estavam nesse baile de reggae. Na saída, os suspeitos chegaram, encurralaram eles e efetuaram diversos disparos. Tudo está demonstrando que todos eram alvos desse disparo, e não apenas o Pedro, que veio a óbito”, disse o delegado.

Conforme informações do 8º Batalhão da Polícia Militar do Piauí (8º BPM), testemunhas afirmaram que criminosos armados se aproximaram do local e iniciaram os disparos.

As quatro pessoas atingidas foram encaminhadas à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Renascença, mas uma delas não resistiu e morreu no hospital. Os autores dos tiros não foram localizados até a publicação desta reportagem.

Bruno Ursulino afirmou que Pedro Gustavo já respondeu por homicídio e que estava envolvido na morte de um homem no Monte Horebe, ocorrida em 2023.

“Ele e mais cinco foram presos na época pela morte desse homem no Monte Horebe. Todos eles têm diversas passagens por roubo, por tráfico e alguns respondem por homicídio. Dois foram indiciados e processados no caso do homicídio que teve em uma escola no Dirceu, em que existem fartos elementos probatórios – com imagens e com confissão deles”, relatou.

O delegado mencionou que a polícia investiga se o local onde ocorreu o tiroteio é frequentado por facções criminosas e que espera que a dona do estabelecimento compareça para prestar esclarecimentos.

“A gente procura não criminalizar a questão do evento. Vamos examinar primeiro que tipo de gente frequenta, o que acontece nesse reggae, para depois falar com propriedade. De início, esperamos que a proprietária desse estabelecimento venha e faça sua parte, para continuarmos tratando ela apenas como uma empresária da noite”, explicou.


📲 Siga o Portal ClubeNews no Instagram e no Facebook.

Envie sua sugestão de pauta para nosso WhatsApp e entre no nosso Canal.
Confira as últimas notícias: clique aqui! 

Leia também: