22 de agosto de 2025

Barbeiro morto foi alertado para não atender faccionados, mas cliente pode ter sido assassinado por engano, diz delegado

A informação foi divulgada nesta quarta-feira (20) pelo delegado Genival Vilela, do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

Mayrla Torres

Repórter
Publicado há 2 dias
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Kelvyn Coutinho

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Vítimas: João Paulo de Jesus Sousa (à esquerda) e Jackson Rodrigues de Sousa (à direita) – Foto: Arquivo

João Paulo de Jesus Sousa, de 38 anos, vítima de homicídio em uma barbearia na zona Norte de Teresina na terça-feira (19), não possuía antecedentes criminais e estava no local apenas como cliente. A informação foi divulgada nesta quarta-feira (20) pelo delegado Genival Vilela, do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

O proprietário do estabelecimento, Jackson Rodrigues de Sousa, de 26 anos, também foi morto a tiros. Ele tinha passagens pela polícia por posse e tráfico de drogas, além de violência doméstica.

Segundo informações do 9° Batalhão da Polícia Militar, Jackson tentou fugir durante a ação dos suspeitos, mas foi alcançado e morto. João Paulo morreu sentado na cadeira da barbearia, atingido por um disparo na cabeça.

O delegado Genival Vilela informou que há relatos de que Jackson teria sido alertado para não atender pessoas denominadas “sujas” na região, possivelmente ligadas a facções rivais.

Acredita-se que João Paulo estava “no lugar errado e na hora errada”, já que não possui histórico criminal. “A investigação está no início. Não descartamos nenhuma possibilidade. Mas as circunstâncias apontam que, infelizmente, a vítima era apenas um cliente no local”, afirma o delegado.

A polícia segue investigando se o homicídio tem relação com disputa de facção ou outros fatores. Segundo Vilela, “o barbeiro teria dito, na defesa dele na época, que não poderia ficar escolhendo quem iria cortar o cabelo. Ele cortaria cabelo de quem chegasse ao local”.


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