16 de setembro de 2025

“Me sinto culpada”, diz ex de suspeito de matar funcionária da Apae enquanto procurava por ela

Ela seria o alvo inicial do crime, que acabou terminando na morte de Maria Luciana Dias de Lima, na manhã desta segunda-feira (15).
Repórter
Publicado há 1 dia

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Maria Luciana Dias de Lima (à esquerda) e Arlindo Rodrigues Filho (à direita) – Foto: Arquivo

Atualizada às 13h30

A ex-esposa de Arlindo Rodrigues Filho, preso por matar uma funcionária da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) de Floriano (PI), contou que foi vítima de uma tentativa de feminicídio na semana passada e vinha sendo perseguida por ele.

Ela, que preferiu não se identificar, disse que os dois estavam separados há meses e que ele começou a ameaçá-la há cerca de duas semanas. Segundo ela, durante o relacionamento, ele nunca havia sido agressivo.

A ex-companheira do suspeito era o alvo inicial do ataque, mas quem acabou sendo vítima do crime foi Maria Luciana Dias de Lima, colega de trabalho da mulher. O crime aconteceu na manhã desta segunda-feira (15), dentro da Apae de Floriano, onde ambas trabalhavam.

Ao chegar na Apae procurando pela ex-companheira, Arlindo Rodrigues atacou Maria Luciana, que não tinha ligação com o conflito do casal. Ela foi morta no momento em que ele entrou na instituição.

“Semana passada ele jogou o carro em cima de mim. Se meu filho não tivesse entrado no meio, teria sido pior. Corri e me escondi na casa de um policial. Ele ainda veio de ré contra a casa”, relatou a esposa.

Na manhã desta segunda (15), o homem voltou a perseguir a esposa. De acordo com ela, ele a abordou na Ladeira do Bambu, mandou que entrasse no carro e a ameaçou. “Eu falei que não ia, voltei gritando com medo do carro e entrei na casa de um vizinho. Ele seguiu em direção ao Centro”, disse.

Mais tarde, ao chegar em casa, ela encontrou o homem esperando por ela. Ele perguntou se ela ainda iria trabalhar na Apae. Horas depois, ele foi até a instituição à procura da esposa.

A esposa do suspeito diz se sentir culpada, uma vez que a vítima, Maria Luciana, nunca teve envolvimento ou sequer conhecia o Arlindo. “Para mim ela era gente boa, colega de trabalho fina. Não tenho o que dizer sobre ela. Não tinha conhecimento dele. Me senti ruim, comecei a chorar, me sinto culpada. Ele foi afetar o meu serviço. Preocupada de perder meu trabalho por causa dele”.

Denner foi preso em flagrante (Foto: PM-PI)

MEDIDA PROTETIVA

Após o episódio do atropelamento, a mulher pediu uma medida protetiva, mas até esta segunda-feira (15) ela ainda não havia sido concedida. “Ele ainda tirava onda dizendo: ‘Peguei a medida protetiva e olha onde eu tô. Ninguém me prende’”, relatou.

O homem foi preso em flagrante após uma perseguição policial. Ele tentou fugir em um carro sem placa e bateu em outro veículo durante a fuga. Agora, ele está detido na delegacia de Floriano.

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