As obras de duplicação da BR-343 provocaram a derrubada de diversas árvores e acenderam um alerta entre moradores da região, que reclamam do desmatamento. A intervenção exige licenciamento ambiental, etapa que obriga a realização de estudos para identificar e mitigar os impactos ao meio ambiente.
O projeto prevê a duplicação de 4,2 quilômetros da rodovia, no trecho entre a Avenida Zequinha Freire e o Residencial Tancredo Neves, na zona Sudeste de Teresina.
De acordo com o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), as obras de adequação do contorno rodoviário da capital resultaram na retirada de árvores em duas áreas às margens da BR-343. A supressão vegetal abrange 34 hectares, o equivalente a cerca de 47 campos de futebol.
A compensação ambiental é uma exigência do órgão ambiental estadual e busca devolver à natureza o que foi retirado em intervenções, como obras públicas ou privadas. O gestor ambiental Anderson Costa explica que, durante o licenciamento, é preciso realizar um inventário detalhado da vegetação local.
“No processo de licenciamento ambiental, é necessário verificar se o estudo inclui um inventário que especifique a quantidade de árvores ou a área de vegetação que sofrerá intervenção. A partir desse levantamento, é feita uma base de cálculo para definir a compensação ambiental”, afirmou.
Essa compensação pode ocorrer por meio da doação de mudas, plantio de árvores ou outras ações previstas na legislação. Com a regulamentação dos créditos de carbono no Brasil, empresas que emitem gases de efeito estufa também podem financiar projetos de reflorestamento voltados à preservação ambiental.
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