15 de outubro de 2025

Câmara de Teresina suspende votação das contas de Dr. Pessoa referentes a 2022

A análise em plenário estava prevista para acontecer no dia 21 de outubro.
Repórter
Publicado há 2 horas

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A Câmara Municipal de Teresina (CMT) suspendeu a votação das contas de gestão do ex-prefeito Dr. Pessoa (PRD) referentes ao ano de 2022. A análise em plenário estava prevista para acontecer no dia 21 de outubro.

O Tribunal de Contas do Estado (TCE-PI) encaminhou ao Parlamento o parecer dos exercícios financeiros da gestão de Dr. Pessoa no mês de junho. Enquanto o ano de 2021 foi aprovado com ressalvas, os anos de 2022 e 2023 foram integralmente reprovados.

O relator do processo na Câmara, vereador Joaquim do Arroz (PT), explicou que a assessoria jurídica de Dr. Pessoa encaminhou a defesa do ex-gestor somente em relação a 2022. Por isso, a manifestação foi remetida ao TCE, tirando de pauta a votação.

“Todos os vereadores receberam essa defesa e unanimemente eles pediram para que a gente mandasse essa defesa para o Tribunal de Contas. Então, para evitar que chegue terça-feira e as pessoas tenham dúvida de votar, eu preferi acatar a decisão dos vereadores”, afirmou.

Joaquim do Arroz (foto: Jonas Carvalho)

A previsão é que o TCE tenha o prazo regimental de 15 dias para analisar e manifestar um parecer quanto às alegações presentes na defesa. O documento chegou à Casa no início do mês de outubro e contém 30 páginas.

O vereador Joaquim do Arroz ressaltou que estão mantidas as votações das contas dos anos de 2021 e 2023, já que não houve manifestação da defesa.

“As duas vão para a pauta na terça-feira. O prazo já tinha sido expirado, mas o que adianta você ir para uma sessão tão séria onde os vereadores estão inseguros? Então, a defesa do Dr. Pessoa que foi para os gabinetes gerou uma insegurança aos vereadores”, esclareceu.

Doutor Pessoa entrega defesa aos vereadores

No dia 2 de outubro, o ex-prefeito de Teresina, Doutor Pessoa (PRD), entregou à Câmara Municipal, a defesa no processo que avalia o julgamento das contas na sua gestão, que foram reprovadas pelo Tribunal de Contas do Estado.

O documento de 30 laudas com a defesa do ex-prefeito foi entregue a todos os vereadores. A reprovação das contas pode implicar na inelegibilidade do gestor por um período de até oito anos.


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