
O governador do Piauí, Rafael Fonteles (PT), defendeu a exploração de petróleo na Margem Equatorial brasileira, que contempla os estados do Amapá, Pará, Maranhão, Piauí, Ceará e Rio Grande do Norte.
No mês de outubro, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) autorizou o início das pesquisas no local para avaliar a viabilidade de produção.
O primeiro poço a ser perfurado pela Petrobras fica na bacia da foz do rio Amazonas, no Norte do Brasil. Ambientalistas apontam para o risco de derramamento de petróleo em alto-mar, que poderia afetar a fauna e a flora da região. O estudo de impacto ambiental da Petrobras aponta que, a depender da correnteza, o óleo derramado poderia chegar em até quatro horas na Guiana Francesa.
Em entrevista à imprensa, nesta sexta-feira (14), o governador Rafael Fonteles disse que a transição energética será impulsionada com a exploração do combustível e citou o exemplo de países produtores de petróleo.
“De modo algum (seria um contrassenso). É exatamente com os recursos do setor de óleo e gás que a gente pode financiar a transição energética, como vários países produtores de petróleo fazem. Você não vai mudar da noite para o dia uma matriz fóssil para uma matriz limpa. Essa riqueza de petróleo e gás que o Brasil possui tem que ser aproveitada também para acelerar a transição energética”, argumentou.
Nesta semana, Rafael Fonteles – que também é o presidente do Consórcio Nordeste – participou da Conferência do Clima (COP30) da Organização das Nações Unidas (ONU). A principal pauta em discussão foi o rápido avanço das mudanças climáticas e como combatê-las.
“Anunciamos a quadruplicação da fábrica de biocombustíveis de Floriano. É a maior empresa de biodiesel do Brasil. É algo que gera empregos qualificados e é bom para o meio ambiente, já que os biocombustíveis substituem os combustíveis fósseis”, declarou.
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