
A Fundação Municipal de Saúde (FMS) de Teresina vai reconhecer, em uma política pública, o calor extremo como um fator de risco no pré-natal para gestantes da capital. A decisão foi tomada após a divulgação de um estudo elaborado pela Agenda Teresina 2030, que identificou o impacto das altas temperaturas na saúde das grávidas.
O estudo demonstrou uma forte relação entre o calor e o bem-estar físico e emocional das gestantes. Em resposta aos achados, a FMS informou que está estruturando um novo protocolo de pré-natal, que passará a incluir o calor extremo como um risco a ser monitorado.
A pesquisa contou com a participação de 411 mulheres, das quais:
- Mais de 88% sentiram o impacto do calor excessivo na saúde durante a gravidez.
- 93% relataram o agravamento do cansaço.
- 57% apresentaram dificuldade para respirar.
- Um quarto das participantes relatou mudanças na pressão arterial.
Um dado relevante é que 29% das entrevistadas apresentaram sintomas relacionados a infecções bacterianas (como infecção urinária/candidíase) durante a gestação. Dessas, mais de 75% afirmaram que o quadro teve relação com o calor.
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