Isadora Cavalcante*
isadora.cavalcante@tvclube.com.br
Cerca de 700 pessoas de seis comunidades quilombolas estão parcialmente ilhadas devido às fortes chuvas na zona rural do município de Campo Largo do Piauí, onde estão localizadas.
Outro fator ocasionado pelas chuvas foi o prejuízo nas produções agrícolas da cidade. A Prefeitura Municipal decretou estado de calamidade.
Segundo o prefeito da cidade, Jairo Soares, a estrada principal que dá acesso às comunidades está alagada e para chegar a esses locais as famílias precisam enfrentar outra via, com 15 km a mais de distância, para chegar nas residências.
“Nesse acesso só não pode passar caminhões. Porque, por conta da chuva, alguns bueiros abriram. A prefeitura fez um trabalho com as máquinas apenas para passar a ambulância e caminhonetes. Essas comunidades não estão desassistidas em relação a medicamentos, a serviço médico ou a mantimentos”, informa o gestor.
Sobre o prejuízo para agricultura familiar, o prefeito comentou que cerca de 40 famílias tiveram a produção afetada.
“Nossa cidade é praticamente mantida pela produção rural. Foram cerca de 40 famílias, que cuidam do ‘Projeto Lagoa’, que no verão plantam arroz e no inverno cuidam do gado e plantam feijão e milho. Nós perdemos nossas principais produções”, disse o prefeito.
O que está sendo feito?
Conforme a Prefeitura de Campo Largo, o estado de calamidade foi decretado para facilitar a solicitação de ajuda financeira e emergencial. Ele explicou que o Governo do Piauí justamente com a Defesa Civil está monitorando a zona.
“Decretamos o estado de calamidade justamente caso a necessidade de uma ajuda financeira e emergencial, com o decreto já facilita a liberação dos recursos. Sobre as famílias que perderam suas produções, a prefeitura entrou em contato com a Defesa Civil e Governo do Estado, e cestas básicas e peixes já foram entregues. O pessoal da assistência social, Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente também estão monitorando essas pessoas”, completou o prefeito Jairo Soares.
Estagiário sob supervisão da jornalista Carlienne Carpaso
LEIA MAIS:
