
A Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA) ouviu dois, dos três garis, envolvidos no caso de maus-tratos do cachorro de rua, jogado na traseira do caminhão do lixo, na última quarta-feira (14), no bairro Novo Horizonte, zona Sudeste de Teresina.
O delegado titular da DPMA, Willame Moraes Costa, informou ao Portal ClubeNews, que o inquérito foi aberto, na quinta-feira (15), onde foi recolhido as imagens das câmeras de segurança, quer registraram o crime, e feito a perícia do local.
“Já ouvimos os moradores da rua e, hoje (16), pela manhã, ouvimos dois, dos três garis, que estavam no caminhão. Os moradores da rua não presenciaram, mas como viram o sangue no local, foram atrás das imagens. As cenas captam o momento em que o cachorrinho foi atropelado”, disse o delegado.
A vizinhança informou a DPMA que o cachorro morava na rua e toda a comunidade cuida do animal a mais de 10 anos. “Era um cachorro idoso’’
Durante o depoimento dos servidores do Consórcio Teresina Ambiental (CTA), o motorista do caminhão de lixo defendeu que não viu o animal deitado na rua.
“Quanto os garis, o motorista disse que não viu quando atropelou o animal, que estava no ponto cego do caminhão. Um dos coletores disse que não viu o momento do atropelamento, mas que viu o cachorrinho agonizando”. Inclusive, esse coletor ficou bastante sensível por isso, até falou para o companheiro dele ‘Ó! O caminhão atropelou o cachorrinho’ e ele disse que ficou muito chocado com aquilo dali, pois o cachorro ainda estava vivo”, destacou Willame Moraes.
Conforme o relato, o gari chegou a ir para a frente do caminhão dizer ao motorista, e não viu o momento em que o seu colega de trabalho pega o animal e arremessa na traseira do caminhão.
“Ele foi para a frente do caminhão. Nesse momento, o colega pegou o cachorro e colocou dentro do caminhão de lixo. E ele só soube disso nas imagens do circularam nas redes sociais do no outro”, pontou o delegado da DPMA.
O delegado ainda irá ouvir, na terça-feira (20), o coletor responsável por arremessar o cachorro, ainda com vida, no compactador do caminhão de lixo, e os representantes da empresa de coleta de lixo (Consórcio Teresina Ambiental (CTA).
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