A única empresa de ônibus que atuava no transporte público de Timon (MA) encerrou as atividades, neste sábado (28). Por conta disso, a prefeitura de Timon discutiu em reunião como vai funcionar o transporte emergencial na cidade vizinha a Teresina (PI). Serão 24 veículos para o transporte de passageiros que vai operar a partir de segunda-feira (30).

Na sede do Consórcio Municipal de Mobilidade Urbana de Timon (CIMU), a Prefeitura de Timon e motoristas de ônibus que farão o transporte emergencial de passageiros se reuniram para o cadastramento de veículos interessados em realizar o serviço de forma temporária.

A prefeitura de Timon informou que recebeu o cadastro de 50 interessados em realizar o transporte emergencial de passageiros entre a cidade maranhense e a capital Teresina. Segundo a prefeitura, desse total 24 veículos já iniciam a operação na segunda (30).

“Nós estamos hoje com o cadastro reserva para eventuais substituições e algum permissionário não cumprir às especificações nas rotas, nos horários ou tiver algum problema na operação a gente fará a substituição de imediato. Os vinte e quatro que já tem que trabalhar a partir de segunda-feira a partir das seis horas, seis e vinte da manhã já terão veículos fazendo as primeiras viagens”, explica João Batista, presidente da CIMU.

Motivo do encerramento das atividades

A empresa Timon City alegou, em comunicado, que a decisão do encerramento das atividades foi por questões financeiras. Com seis linhas de ônibus, a empresa diz que os motivos incluem as baixas na demanda de passageiros e que a maioria dos usuários utilizava a lei da gratuidade. Além de apontar que os transportes clandestinos atrapalhavam a operação.

Por dia mais de sete mil pessoas dependem do transporte público para se locomover entre Teresina e Timon. A prefeitura da cidade diz que agora busca soluções emergenciais e também se organiza para resolver o problema por completo.

“A gente vai passar as regras das rotas que eles não sabem, as linhas que eles vão ter que operar e normas de conduta. Explicar que isso é algo temporário, para que eles não entendam que seja algo definitivo. E dizer também a relação de tratamento com o usuário, como aceitar as gratuidades prevista em lei”, disse o presidente.