
Acusado de matar a ex-mulher com 19 facadas, Ezequiel Rodrigues de Araújo, foi condenado a 26 anos e oito meses de reclusão pelos crimes de homicídio, qualificado como feminicídio; por motivo fútil; cometido utilizando meio cruel; e sem chance de defesa da vítima, nesta terça-feira (6), pelo 2º Tribunal Popular do Júri, no Fórum Cível e Criminal de Teresina. A audiência foi presidida pela juíza Maria Zilnar Coutinho Leal.
Ezequiel de Araújo que já se encontra preso desde 2022, quando ocorreu o crime. Além da pena de reclusão, a magistrada fixou o valor de R$ 300 mil reais para reparação dos danos.
Valdirene Torquato foi atacada pelo ex-marido, quando saia do trabalho. O crime foi registrado por câmeras de segurança e testemunhas mostram desde o momento em que o assassino abordou Valdirene, a atinge com os golpes de faca e foge em seguida.
O julgamento dessa terça (6), ocorreu após duas audiências anteriores, nas quais o réu e testemunhas foram ouvidas. Testemunhas de acusação e de defesa prestaram depoimentos diante do júri popular. Além de responder a perguntas feitas pelo Ministério Público e pelos advogados do réu.
A primeira testemunha a depor foi o policial militar Raimundo Silva. Ele contou que não presenciou o crime, mas encontrou Ezequiel ensanguentado próximo ao local do homicídio, minutos depois.
“Estava em serviço na região do metrô quando vi um homem vindo ensanguentado em minha direção. Indaguei e ele disse que havia matado a mulher dele. Mesmo sem entender, deti ele e acionei o 190. Ele só repetia que havia matado a esposa”, disse a testemunha.
A segunda pessoa ouvida foi Francilene Medeiros, prima da vítima. Muito emocionada, ela disse que chegou ao local logo após o crime e que reconheceu Ezequiel quando mostraram a ela vídeos do ocorrido. “Vi ele sentado em cima dela, esfaqueando”, contou.
Outra testemunha ouvida foi o porteiro do prédio onde a vítima trabalhava, Aberaldo Cavalcante, de 44 anos. O homem relatou que estava no trabalho quando viu uma movimentação, com pessoas correndo, e saiu para ver o que era.
Foi quando ele viu o réu em cima da vítima, após ter cometido o crime, e fugindo logo em seguida. “Eu vi as pessoas correndo, gritando. Quando saí já tinha acontecido, só o vi saindo de cima dela e correndo”, contou.
O porteiro informou que, depois, pediram o registro das câmeras de segurança do prédio e as imagens mostraram o acusado na esquina, aguardando a vítima chegar ao trabalho, e, quando ela se aproximou, ele derrubou ela no chão. “Ele ficou em cima dela e já foi esfaqueando”, disse.
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