8 de junho de 2025

Prazo para polícia esclarecer perícia dos cajus encerra sexta (25)

Redação

Publicado em 20/01/2025 17:57

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(Foto: reprodução)

O Departamento de Polícia Científica do Piauí (Depoc-PI) tem até o dia 25 de janeiro para esclarecer questionamentos sobre a demora dos resultados dos laudos periciais a respeito do envenenamento dos irmãos, João Miguel Silva, de 7 anos, e Wlices Gabriel Silva, de 8 anos.

O Depoc foi comunicado no dia 15 de janeiro, pela Justiça do Piauí, por meio da 1ª Vara Criminal de Parnaíba, para responder sete perguntas feitas pelo Ministério Público do Piauí. Conforme o promotor Silas Sereno Lopes, o MPPI, solicitou alguns esclarecimentos sobre aspectos do laudo que não ficaram muito claros.

“Saber se o tempo para a realização do laudo, contribuiu para não se encontrar o veneno no objeto, que seriam os cajus. É importante lembrar algumas coisas, as crianças podem ter consumido o caju envenenado, o longo tempo pode ter contribuído para que não fosse encontrado veneno no caju. Por isso que foi solicitado esclarecimento para o setor da Polícia Civil, a perícia por si só, não é um elemento que inocente a Lucélia. O Ministério Público não tem interesse em condenar um inocente, busca a verdade dos fatos”, destacou.

Entre os questionamentos feitos pelo Ministério Público estão:

  • Qual a forma de armazenamento desses vestígios?
  • Existem fotografias da sacola contendo os cajus consumidos?
  • Qual a data da perícia referente aos cajus encontrados no lixo?
  • Qual a data da perícia referente ao descarte dos cajus pelas vítimas?

Ainda segundo o promotor Silas Sereno, a partir das informações obtidas o Ministério Público pode rever o caso.

“Um dos pontos questionados foi a forma do armazenamento desse material, que teria sido impróprio. Também foram solicitadas informações sobre quem efetivamente arrecadou esse material. São uma série de esclarecimentos feitos ao corpo pericial, a partir desses elementos que vão ser trazidos pela perícia, o Ministério Público pode reavaliar o caso”, pontuou.

*Estagiário sob a supervisão da jornalista Malu Barreto 

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